Júnior Grings
Algumas coisas nesse mundo moderno são estranhas. Há alguns anos atrás, e não muitos, celular era um bem da elite, considerava-se “chique” as pessoas que o tinham. No entanto, hoje, “chique” é não ter o aparato por perto. O celular virou mania, utensílio praticamente obrigatório, e, diga-se de passagem, muito útil.
Mensurar sua utilidade é algo complicado. Também é muito comum termos resultados dessa medida bem destorcidos. Uma ferramenta que nos possibilita comunicação, praticamente em todos os lugares onde estamos é algo fenomenal e revolucionário. Todavia, fazer boa utilização dessa ferramenta não é algo tão simples assim. Celular é algo pessoal, e precisamos respeitar antes de mais nada a privacidade do seu usuário.
Sempre que vamos fazer uma ligação para um celular devemos, obrigatoriamente, pensar no que a outra pessoa pode estar fazendo. Isso nos ajudará a avaliar a importância da nossa ligação. Depois de pesarmos os fatores, devemos, se for pertinente, efetuar a chamada. Lembrando sempre, que o que é importante para nós, pode não ser tão importante à outra pessoa. O celular realmente é um aparelinho que pode salvar vidas, agilizar as coisas e reduzir espaços físicos entre seus usuários. Mas, também, pode causar embaraços e desconfortos.
Outro grande problema é usarmos em lugares impróprios. Como por exemplo, enquanto dirigimos, na peça de teatro, na sala de aula, enfim, em ambientes onde outras pessoas podem ser afetadas por nossa causa.
O problema não é usar o celular. É, sim, como e quando usá-lo.
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Problemas da Tecnologia II
Júnior Grings
Continuando a série Problemas da Tecnologia, quero falar hoje sobre uma grande maravilha da era da informática, o corretor de textos. Trata-se uma ferramenta que uso e abuso, mas, sempre estou precavido do meu pequeno dicionário da língua portuguesa, e de um bom dicionário de sinônimos. A gramática é outra ferramenta fundamental sobre a mesa.
Assim como outros programas de digitação, no mais usado deles, o word, é comum que os corretores pregarem algumas peças. Isso se agrava, principalmente, quando estamos trabalhando com assuntos que demandam algumas palavras técnicas. Em determinados textos a escolha equivocada de uma palavra, que muitas vezes teima em aparecer sublinhada, pode alterar todo o contexto do enunciado.
Muitas pessoas acham que o computador não se engana. Esse é realmente o problema: o computador, não tem a mínima idéia sobre o que estamos escrevendo. Portanto, é impossível ele dar um parecer confiável.
Revisar um texto, sempre foi e sempre vai ser uma missão minuciosa. Os corretores existem para evitarmos erros grosseiros. Entretanto, aquela leitura com calma e atenção depois de escrevermos é sempre necessária. A tecnologia está aí, deve ser usada, mas nunca podemos dispensar nossa atenção e nossa visão crítica.
Continuando a série Problemas da Tecnologia, quero falar hoje sobre uma grande maravilha da era da informática, o corretor de textos. Trata-se uma ferramenta que uso e abuso, mas, sempre estou precavido do meu pequeno dicionário da língua portuguesa, e de um bom dicionário de sinônimos. A gramática é outra ferramenta fundamental sobre a mesa.
Assim como outros programas de digitação, no mais usado deles, o word, é comum que os corretores pregarem algumas peças. Isso se agrava, principalmente, quando estamos trabalhando com assuntos que demandam algumas palavras técnicas. Em determinados textos a escolha equivocada de uma palavra, que muitas vezes teima em aparecer sublinhada, pode alterar todo o contexto do enunciado.
Muitas pessoas acham que o computador não se engana. Esse é realmente o problema: o computador, não tem a mínima idéia sobre o que estamos escrevendo. Portanto, é impossível ele dar um parecer confiável.
Revisar um texto, sempre foi e sempre vai ser uma missão minuciosa. Os corretores existem para evitarmos erros grosseiros. Entretanto, aquela leitura com calma e atenção depois de escrevermos é sempre necessária. A tecnologia está aí, deve ser usada, mas nunca podemos dispensar nossa atenção e nossa visão crítica.
Universalizar
Júnior Grings
Com essa onda de universalizar o português poderíamos também universalizar alguns políticos, assim os cofres públicos brasileiros seriam apenas uma parte, e não o todo. Vamos universalizar o mensalão. Viva!!
Com essa onda de universalizar o português poderíamos também universalizar alguns políticos, assim os cofres públicos brasileiros seriam apenas uma parte, e não o todo. Vamos universalizar o mensalão. Viva!!
Democraticamente Incorreto
Júnior Grings
Somos democráticos enquanto a democracia nos favorece. Essa é sem dúvida a prerrogativa da maioria das pessoas. Qualquer relação social pode constatar essa minha afirmação. É comum fazermos pequenas eleições para decidir isso ou aquilo, algumas pessoas defendem essa ou aquela opinião, depois se faz uma apuração das opiniões e pronto chegou-se ao um resultado comum. Todavia, isso não funciona assim. A maioria das pessoas se omite no seu espaço de discussão, não expõe seu ponto de vista sobre os determinados assuntos, e uma, vez decidido, começam as desavenças.
É comum, vermos pessoas se colocarem fora do grupo por não ter suas idéias acatadas, afirmando assim que o interesse pessoal está acima de qualquer opinião comum. Desta forma, elas acabam não praticando um dos fundamentos da democracia, o de respeitar a posição da maioria.
Dificilmente temos o ato democrático completo. Levantamentos das questões, debates, escolhas e cumprimento das decisões. Ficamos, assim, sempre presos as nossas particularidades. Isso faz com que o já difícil exercício da democracia fique inviabilizado.
É verdade que a democracia tem seus problemas, mas sem dúvida o maior deles é nosso comportamento perante o processo democrático.
Somos democráticos enquanto a democracia nos favorece. Essa é sem dúvida a prerrogativa da maioria das pessoas. Qualquer relação social pode constatar essa minha afirmação. É comum fazermos pequenas eleições para decidir isso ou aquilo, algumas pessoas defendem essa ou aquela opinião, depois se faz uma apuração das opiniões e pronto chegou-se ao um resultado comum. Todavia, isso não funciona assim. A maioria das pessoas se omite no seu espaço de discussão, não expõe seu ponto de vista sobre os determinados assuntos, e uma, vez decidido, começam as desavenças.
É comum, vermos pessoas se colocarem fora do grupo por não ter suas idéias acatadas, afirmando assim que o interesse pessoal está acima de qualquer opinião comum. Desta forma, elas acabam não praticando um dos fundamentos da democracia, o de respeitar a posição da maioria.
Dificilmente temos o ato democrático completo. Levantamentos das questões, debates, escolhas e cumprimento das decisões. Ficamos, assim, sempre presos as nossas particularidades. Isso faz com que o já difícil exercício da democracia fique inviabilizado.
É verdade que a democracia tem seus problemas, mas sem dúvida o maior deles é nosso comportamento perante o processo democrático.
Problemas da Tecnologia
Júnior Grings
A tecnologia é formidável, transformadora, todavia o seu uso dever ser sempre medido e justificável. Um exemplo claro são as máquinas fotográficas digitais. Fotografia sempre foi o registro de um momento especial, algo único. Hoje, tira-se foto para tudo, de tudo e a toda hora. Depois simplesmente apaga-se as fotos que não se encaixam bem com a idéia do retratista.
Para muitos, isso parece uma maravilha, uma revolução. Entretanto, perde-se todo o charme e o significado que uma fotografia deveria ter. A magia do momento do retrato vai por água abaixo. O antes esperado momento do registro fotográfico, fica banalizado, ridicularizado, e refém de um simples clicar.
Fotografar é posterizar o belo, o inesquecível, o fenomenal. Metralhar flash´s sem objetivo e nem critério é simplesmente desmedir a tecnologia que se tem nas mãos.
A tecnologia é formidável, transformadora, todavia o seu uso dever ser sempre medido e justificável. Um exemplo claro são as máquinas fotográficas digitais. Fotografia sempre foi o registro de um momento especial, algo único. Hoje, tira-se foto para tudo, de tudo e a toda hora. Depois simplesmente apaga-se as fotos que não se encaixam bem com a idéia do retratista.
Para muitos, isso parece uma maravilha, uma revolução. Entretanto, perde-se todo o charme e o significado que uma fotografia deveria ter. A magia do momento do retrato vai por água abaixo. O antes esperado momento do registro fotográfico, fica banalizado, ridicularizado, e refém de um simples clicar.
Fotografar é posterizar o belo, o inesquecível, o fenomenal. Metralhar flash´s sem objetivo e nem critério é simplesmente desmedir a tecnologia que se tem nas mãos.
Transversalidade disciplinar?
Júnior Grings
Chega. Vamos colocar um ponto final nessa hipocrisia. Estamos confrontados com uma das questões mais profundas e importantes da história do Brasil, e ainda temos pessoas afiliadas à idéias ultrapassadas, incoerentes e, quem sabe (eu disse quem sabe), mal intencionadas. Falo da obrigatoriedade da filosofia no ensino médio. A portaria do governo federal está aí, mas os estabelecimentos de ensino, principalmente públicos, estão agarrados em uma argumentação cômica.
Fala-se de uma tal de "transversalidade disciplinar", onde acreditam que matérias como filosofia e sociologia, tenha que ser ensinada dentro da gama de disciplinas existentes. Afirmando que a formação humanística do cidadão deva estar dentro da gama das ciências práticas, como matemática, português, etc . Tudo muito bonito, e bem explicado. Será?
Que disciplina, se não a filosofia, poderia estabelecer o diálogo entre as disciplinas? Como posso conceber tal teoria, se queremos colocar em segundo plano a ciência-matriz que explora o conhecimento, a linguagem, a lógica e a antropologia (os reais pilares de todas as outras ciências). Falar em transversalidade do ensino é falar em filosofia! E por que justamente ela deve ser subtraída em detrimento de um suposto "conhecimento prático"?
Precisamos ir além: por que confiaríamos em um sistema educacional falido, que já provou ser ineficiente na produção de cidadãos críticos e pensantes? Alguém arriscaria responder: quantas pessoas que saem dos bancos universitários são capazes de falar com lucidez de temas como ética, liberdade, conhecimento, religião e política? Pasmem: são essas as pessoas que, segundo a teoria acima, devem promover um diálogo "filosófico" entre as disciplinas.
Vejo aos montes futuros professores que não conseguem diferenciar informação e conhecimento. E ainda assim devo dar carta-branca a eles? Para cada um, dentro da sua disciplina, formar os cidadãos brasileiros do futuro? Desculpem, mas não posso assistir a tudo isso em silêncio.
Transversalidade já! Mas que ela seja gerida pelo rigor filosófico.
Chega. Vamos colocar um ponto final nessa hipocrisia. Estamos confrontados com uma das questões mais profundas e importantes da história do Brasil, e ainda temos pessoas afiliadas à idéias ultrapassadas, incoerentes e, quem sabe (eu disse quem sabe), mal intencionadas. Falo da obrigatoriedade da filosofia no ensino médio. A portaria do governo federal está aí, mas os estabelecimentos de ensino, principalmente públicos, estão agarrados em uma argumentação cômica.
Fala-se de uma tal de "transversalidade disciplinar", onde acreditam que matérias como filosofia e sociologia, tenha que ser ensinada dentro da gama de disciplinas existentes. Afirmando que a formação humanística do cidadão deva estar dentro da gama das ciências práticas, como matemática, português, etc . Tudo muito bonito, e bem explicado. Será?
Que disciplina, se não a filosofia, poderia estabelecer o diálogo entre as disciplinas? Como posso conceber tal teoria, se queremos colocar em segundo plano a ciência-matriz que explora o conhecimento, a linguagem, a lógica e a antropologia (os reais pilares de todas as outras ciências). Falar em transversalidade do ensino é falar em filosofia! E por que justamente ela deve ser subtraída em detrimento de um suposto "conhecimento prático"?
Precisamos ir além: por que confiaríamos em um sistema educacional falido, que já provou ser ineficiente na produção de cidadãos críticos e pensantes? Alguém arriscaria responder: quantas pessoas que saem dos bancos universitários são capazes de falar com lucidez de temas como ética, liberdade, conhecimento, religião e política? Pasmem: são essas as pessoas que, segundo a teoria acima, devem promover um diálogo "filosófico" entre as disciplinas.
Vejo aos montes futuros professores que não conseguem diferenciar informação e conhecimento. E ainda assim devo dar carta-branca a eles? Para cada um, dentro da sua disciplina, formar os cidadãos brasileiros do futuro? Desculpem, mas não posso assistir a tudo isso em silêncio.
Transversalidade já! Mas que ela seja gerida pelo rigor filosófico.
Sobrando dinheiro
Redação
“Interessante.... Há 10 anos viajam à Capital Federal para reivindicar recursos necessários para o desenvolvimento dos municípios. Reúnem-se na distante Brasília, e, muitas vezes, retornam sem soluções aos principais problemas.Pergunto: para que servem as representações estaduais eleitas pelo povo. Os deputados federais não seriam porta-vozes destas reivindicações? E aquelas representações das autarquias existentes nos Estados, para que servem afinal, só para empregar os "amiguinhos"? Se não há recursos, ou são escassos, quem paga a conta da viagem?Afinal, quem marcha, os prefeitos ou o povo?”
O texto acima postado no nosso blog na última terça-feira dia 10 de abril. Questiona a ida dos prefeitos a Brasília com muita propriedade. O que poderíamos dizer então do município de Horizontina, no noroeste gaúcho, que teve sete representantes no encontro? Imensa preocupação com o município ou excursão com o dinheiro público?
“Interessante.... Há 10 anos viajam à Capital Federal para reivindicar recursos necessários para o desenvolvimento dos municípios. Reúnem-se na distante Brasília, e, muitas vezes, retornam sem soluções aos principais problemas.Pergunto: para que servem as representações estaduais eleitas pelo povo. Os deputados federais não seriam porta-vozes destas reivindicações? E aquelas representações das autarquias existentes nos Estados, para que servem afinal, só para empregar os "amiguinhos"? Se não há recursos, ou são escassos, quem paga a conta da viagem?Afinal, quem marcha, os prefeitos ou o povo?”
O texto acima postado no nosso blog na última terça-feira dia 10 de abril. Questiona a ida dos prefeitos a Brasília com muita propriedade. O que poderíamos dizer então do município de Horizontina, no noroeste gaúcho, que teve sete representantes no encontro? Imensa preocupação com o município ou excursão com o dinheiro público?
A beira do Abismo
Júnior Grings
A grande maioria das escolas estaduais do interior do estado do Rio Grande do Sul estão agonizando. Não só pelo péssimo estado de conservação, ou pela falta de recursos e repasses do governo estadual. Mas também pelo crime educacional que se comete em nome da saúde financeira do estado.
A falta de professores em determinadas disciplinas é assombroso, sem poder contratar escolas são obrigadas a remanejar seus quadros, colocando, boa parte das vezes, professores sem a menor formação em algumas áreas. Isso quando os têm. Algumas instituições chegam ao ponto de liberar os alunos determinados dias pela falta de profissionais. Quando não trocam dias letivos por dias de mutirão de limpeza nas escolas.
Como sempre quem paga a conta é a população, em casos com esse, duas vezes. Recolhendo os impostos, e também déficit na formação dos cidadãos. Precisamos acabar com essa salada de frutas na educação pública já. Professores bem formados, motivamos e trabalhando dentro do seu quadro de especialização é o mínimo que o estado precisa manter. Do contrário nunca sairemos da crise.
A grande maioria das escolas estaduais do interior do estado do Rio Grande do Sul estão agonizando. Não só pelo péssimo estado de conservação, ou pela falta de recursos e repasses do governo estadual. Mas também pelo crime educacional que se comete em nome da saúde financeira do estado.
A falta de professores em determinadas disciplinas é assombroso, sem poder contratar escolas são obrigadas a remanejar seus quadros, colocando, boa parte das vezes, professores sem a menor formação em algumas áreas. Isso quando os têm. Algumas instituições chegam ao ponto de liberar os alunos determinados dias pela falta de profissionais. Quando não trocam dias letivos por dias de mutirão de limpeza nas escolas.
Como sempre quem paga a conta é a população, em casos com esse, duas vezes. Recolhendo os impostos, e também déficit na formação dos cidadãos. Precisamos acabar com essa salada de frutas na educação pública já. Professores bem formados, motivamos e trabalhando dentro do seu quadro de especialização é o mínimo que o estado precisa manter. Do contrário nunca sairemos da crise.
Super Homem
Júnior Grings
Talvez estarei discorrendo sobre um assunto forte, e altamente censurável pela maioria das pessoas. Todavia, penso ser muito pertinente escrever sobre isso. Os deuses acompanham o homem desde o começo da história da humanidade. É inegável a adoração do homem pelas divindades. Trata-se de um papel fundamental na sobrivivencia da humanidade. Sendo assim, a religião assume um status nobre e evidente nas nossas vidas.
Jamais questionarei Deus ou a religião, irei, sim, questionar o homem, ou melhor, a maneira com que o homem coloca Deus em sua vida. Por mais que isso pareça definido, que a grande maioria ache isso certo e indubitável, não estamos a serviço de Deus, ou ao seu dispor.
É sim, exatamente, o contrário: Deus está a nosso serviço. Talvez, isso soe como uma profunda heresia. Ao que me parece, nós somos homens. Portanto, os verdadeiros donos e soberanos de nossas vidas, e tudo que criamos e demos vida, precisa estar ao nosso dispor. A magnitude do homem é exatamente essa: estamos imbuídos de um poder para criar ferramentas para facilitar nossa vida. Somos tão perspicazes e eficientes nisso que, muitas vezes, parece que essas ferramentas não podem ter saído de nós.
Porém, devemos levar em conta, que essas ferramentas não saem do homem comum, ou do simples homem, e sim, daquele que joga sua vida ao dispor do mundo e das pessoas. Um homem que seja forte o suficiente para se subtrair em nome de todos. Um, digamos, “Super Homem” o verdadeiro deus, aquele que cria e dá vida às ferramentas do dia-a-dia.
Talvez estarei discorrendo sobre um assunto forte, e altamente censurável pela maioria das pessoas. Todavia, penso ser muito pertinente escrever sobre isso. Os deuses acompanham o homem desde o começo da história da humanidade. É inegável a adoração do homem pelas divindades. Trata-se de um papel fundamental na sobrivivencia da humanidade. Sendo assim, a religião assume um status nobre e evidente nas nossas vidas.
Jamais questionarei Deus ou a religião, irei, sim, questionar o homem, ou melhor, a maneira com que o homem coloca Deus em sua vida. Por mais que isso pareça definido, que a grande maioria ache isso certo e indubitável, não estamos a serviço de Deus, ou ao seu dispor.
É sim, exatamente, o contrário: Deus está a nosso serviço. Talvez, isso soe como uma profunda heresia. Ao que me parece, nós somos homens. Portanto, os verdadeiros donos e soberanos de nossas vidas, e tudo que criamos e demos vida, precisa estar ao nosso dispor. A magnitude do homem é exatamente essa: estamos imbuídos de um poder para criar ferramentas para facilitar nossa vida. Somos tão perspicazes e eficientes nisso que, muitas vezes, parece que essas ferramentas não podem ter saído de nós.
Porém, devemos levar em conta, que essas ferramentas não saem do homem comum, ou do simples homem, e sim, daquele que joga sua vida ao dispor do mundo e das pessoas. Um homem que seja forte o suficiente para se subtrair em nome de todos. Um, digamos, “Super Homem” o verdadeiro deus, aquele que cria e dá vida às ferramentas do dia-a-dia.
Para que serve o orkut?
Júnior Grings
Não podemos negar que os sites de relacionamento tomaram conta da internet, principalmente, nesse chão tupiniquim. Entre eles, o mais popular é o orkut. Como tudo que cai na graça popular, ele provoca polêmica, e não poderia ser diferente. Muitos não abrem mais mão dessa ferramenta de relacionamento. Para outros, o Orkut é mais uma forma para fomentar a invasão de privacidade.
Sou usuário do orkut há mais de dois anos, interagindo com muitas pessoas, abstraí muitas coisas interessantes. Notei que a maioria das pessoas, inicialmente, buscam sedentamente uma suposta auto-afirmação, através dessa ferramenta, para logo em seguida moderar o uso dela. Restringindo o ciclo e as formas de relacionamento.
É muito claro, para mim, que como toda ferramenta, o orkut é uma excepcional forma de interagir com amigos, novos ou velhos, distantes ou próximos, e também com pessoas de gostos e comportamentos similares aos nossos. Todavia, às vezes, ele nos causa alguns inconvenientes. Muitas vezes, gerados por nós mesmos, quando nos expomos demais, quando mostramos ser quem não somos, ou quando infringimos de alguma forma maléfica a privacidade dos outros.
Os sites de relacionamento nada mais são do que uma forma de socialização, mesmo que virtual. Como toda atividade social, precisa-se de regras. Respeitar, receber e dar concessões, para harmonizar o convívio. Se não tivermos isso presente, não há como termos um bom relacionamento com nossos amigos virtuais. Surgindo daí incômodos que muitas vezes tiram o sono dos internautas.
Não podemos negar que os sites de relacionamento tomaram conta da internet, principalmente, nesse chão tupiniquim. Entre eles, o mais popular é o orkut. Como tudo que cai na graça popular, ele provoca polêmica, e não poderia ser diferente. Muitos não abrem mais mão dessa ferramenta de relacionamento. Para outros, o Orkut é mais uma forma para fomentar a invasão de privacidade.
Sou usuário do orkut há mais de dois anos, interagindo com muitas pessoas, abstraí muitas coisas interessantes. Notei que a maioria das pessoas, inicialmente, buscam sedentamente uma suposta auto-afirmação, através dessa ferramenta, para logo em seguida moderar o uso dela. Restringindo o ciclo e as formas de relacionamento.
É muito claro, para mim, que como toda ferramenta, o orkut é uma excepcional forma de interagir com amigos, novos ou velhos, distantes ou próximos, e também com pessoas de gostos e comportamentos similares aos nossos. Todavia, às vezes, ele nos causa alguns inconvenientes. Muitas vezes, gerados por nós mesmos, quando nos expomos demais, quando mostramos ser quem não somos, ou quando infringimos de alguma forma maléfica a privacidade dos outros.
Os sites de relacionamento nada mais são do que uma forma de socialização, mesmo que virtual. Como toda atividade social, precisa-se de regras. Respeitar, receber e dar concessões, para harmonizar o convívio. Se não tivermos isso presente, não há como termos um bom relacionamento com nossos amigos virtuais. Surgindo daí incômodos que muitas vezes tiram o sono dos internautas.
A Liberdade é do Senhor ou do Escravo?
Júnior Grings
Quem tem a liberdade, o senhor ou o escravo? Livre é o senhor que tem ao seu dispor inúmeros escravos, que transformam o seu suor em riquezas. Ou livre seriam os escravos, que não ficam prendidos ao mundo material e suas obrigações? Poderíamos dizer que as pessoas falariam, ser os senhores livres. Poucos apontariam os escravos.
Todavia, a condição de liberdade é a mesma entre os dois. Pois ambos são ligados por um elo. O senhor está ligado ao escravo, é ele quem o dá a condição de senhor. A legitimidade do senhor é o aval do seu escravo. Por sua vez o escravo é acorrentado pela opressão do senhor, na designação que o senhor dá ao escravo.
Entretanto, o maior agravante dessa dependência é a visão de emancipação que ambos têm de sua própria condição. O senhor, em seu casulo, oprime o escravo para afirmar cada vez mais a sua condição de senhoril. Dispensado qualquer forma de emancipação aos seus serviçais. Já o escravo, busca sua suposta liberdade almejando o lugar do senhor. Para poder ele, assim, também escravizar. O escravo não busca a emancipação da sua classe. Mas, sim, ele, individualmente, passar da condição de escravo para a condição de senhor.
Enquanto escravo e senhor ou senhor e escravo, mantiverem essa dialética, nenhum será liberto ou livre. Pois a condição de cada um é imposta pelo outro. E sua visão de emancipação não é mutua. Para ambos erguerem a bandeira da liberdade, é necessário a quebra dessa barreira. Uma condição onde não tenhamos nem escravos e nem senhores. Mas isso é só utopia.
Quem tem a liberdade, o senhor ou o escravo? Livre é o senhor que tem ao seu dispor inúmeros escravos, que transformam o seu suor em riquezas. Ou livre seriam os escravos, que não ficam prendidos ao mundo material e suas obrigações? Poderíamos dizer que as pessoas falariam, ser os senhores livres. Poucos apontariam os escravos.
Todavia, a condição de liberdade é a mesma entre os dois. Pois ambos são ligados por um elo. O senhor está ligado ao escravo, é ele quem o dá a condição de senhor. A legitimidade do senhor é o aval do seu escravo. Por sua vez o escravo é acorrentado pela opressão do senhor, na designação que o senhor dá ao escravo.
Entretanto, o maior agravante dessa dependência é a visão de emancipação que ambos têm de sua própria condição. O senhor, em seu casulo, oprime o escravo para afirmar cada vez mais a sua condição de senhoril. Dispensado qualquer forma de emancipação aos seus serviçais. Já o escravo, busca sua suposta liberdade almejando o lugar do senhor. Para poder ele, assim, também escravizar. O escravo não busca a emancipação da sua classe. Mas, sim, ele, individualmente, passar da condição de escravo para a condição de senhor.
Enquanto escravo e senhor ou senhor e escravo, mantiverem essa dialética, nenhum será liberto ou livre. Pois a condição de cada um é imposta pelo outro. E sua visão de emancipação não é mutua. Para ambos erguerem a bandeira da liberdade, é necessário a quebra dessa barreira. Uma condição onde não tenhamos nem escravos e nem senhores. Mas isso é só utopia.
Informação e conhecimento
Júnior Grings
Sempre estamos confundindo o nosso conhecimento com as informações que adquirimos, conhecer vai muito além de estar informado, bem ou mal, sobre determinado assunto. Temos uma grande ferramenta de informação a nossa disposição hoje em dia a internet, mas ela também é uma fonte de conhecimento? A internet realmente está transformando o mundo, as informações deslizam muito rápido, atravessam fronteiras em minutos espalhando-se assim pelo mundo todo. Essas informações ficam a disposição de todos, com uma grande facilidade, possibilitando que qualquer pessoa chegue até elas. Essas informações, algumas de fontes duvidosas, são conhecimentos de fato, ou não?
Não há duvida alguma, que a informação faz parte do conhecimento, todavia, para ela se tornar conhecimento tem um longo e árduo caminho a percorrer. É muito perigoso, confiar em uma gama de informações adquiridas de uma forma corriqueira, e sem rigor algum, pois informação é apenas uma etapa do conhecimento. Precisamos das informações, e nisso a internet é uma excelente ferramenta, claro sempre tendo o cuidado essencial de verificarmos a fonte da informação.
O conhecimento não tem formula mágica, apesar de muitas pessoas acharem que a era digital está aí para revolucionar o processo conhecimento, mas isso é um profundo engano, o caminho para se conhecer algo, é o mesmo desde os primórdios, é um caminho lento, com muitos buracos e poucos atalhos. Para se chegar ao conhecimento de fato pode-se demorar uma vida, ou como alguns pensadores já falaram, se eu vivesse outro tanto talvez chegasse lá.
Ter informações sempre é muito bom, conseguir avaliá-las de uma maneira crítica excelente, agora conseguir administrá-las e armazená-las e converter todas essas milhares de informações que nos chegam diariamente, em conhecimento é estar um passo da genialidade. E um gênio é constituído de muito esforço, e uma pitada de genialidade.
Sempre estamos confundindo o nosso conhecimento com as informações que adquirimos, conhecer vai muito além de estar informado, bem ou mal, sobre determinado assunto. Temos uma grande ferramenta de informação a nossa disposição hoje em dia a internet, mas ela também é uma fonte de conhecimento? A internet realmente está transformando o mundo, as informações deslizam muito rápido, atravessam fronteiras em minutos espalhando-se assim pelo mundo todo. Essas informações ficam a disposição de todos, com uma grande facilidade, possibilitando que qualquer pessoa chegue até elas. Essas informações, algumas de fontes duvidosas, são conhecimentos de fato, ou não?
Não há duvida alguma, que a informação faz parte do conhecimento, todavia, para ela se tornar conhecimento tem um longo e árduo caminho a percorrer. É muito perigoso, confiar em uma gama de informações adquiridas de uma forma corriqueira, e sem rigor algum, pois informação é apenas uma etapa do conhecimento. Precisamos das informações, e nisso a internet é uma excelente ferramenta, claro sempre tendo o cuidado essencial de verificarmos a fonte da informação.
O conhecimento não tem formula mágica, apesar de muitas pessoas acharem que a era digital está aí para revolucionar o processo conhecimento, mas isso é um profundo engano, o caminho para se conhecer algo, é o mesmo desde os primórdios, é um caminho lento, com muitos buracos e poucos atalhos. Para se chegar ao conhecimento de fato pode-se demorar uma vida, ou como alguns pensadores já falaram, se eu vivesse outro tanto talvez chegasse lá.
Ter informações sempre é muito bom, conseguir avaliá-las de uma maneira crítica excelente, agora conseguir administrá-las e armazená-las e converter todas essas milhares de informações que nos chegam diariamente, em conhecimento é estar um passo da genialidade. E um gênio é constituído de muito esforço, e uma pitada de genialidade.
Dia Internacional de Quem?
Algumas coisas são realmente estranhas, de fato não entram na minha cabeça. Passei o dia oito de março inteiro observando o comportamento das mulheres, todas pareciam estar em um estado de graça, pra lá de orgulhosas, uma energia fora do comum brotava dos seus corpos. Oras, era o dia internacional da mulher!
Grandes homenagens, flores pra cá, chocolates pra lá, umas e outras mensagens carinhosas. Mas, enfim, o que realmente significa isso? Será que isso mostra realmente a emancipação das mulheres? Creio que não. Dedicar um dia às mulheres é no mínimo machista, preconceituoso e descabido. Dizer “parabéns pelo seu dia, Fulana”, é na maioria das vezes, dizer: coitadinha, vá em frente um dia você chega lá.
As mulheres não precisam de um dia. Elas têm todos os dias, assim como os homens, os brancos, os negros, os índios, enfim, todos os sexos, raças, cores. Enquanto as próprias mulheres erguerem a bandeira do seu dia, vão estar se condicionando como uma parcela inferior da população.
Quero dar os meus sinceros parabéns a todas vocês. Mas não pelo dia oito de março, mas, sim, por todos os dias. Todos os dias que vocês pintam o mundo com graça, beleza e bravura.
Júnior Grings
Grandes homenagens, flores pra cá, chocolates pra lá, umas e outras mensagens carinhosas. Mas, enfim, o que realmente significa isso? Será que isso mostra realmente a emancipação das mulheres? Creio que não. Dedicar um dia às mulheres é no mínimo machista, preconceituoso e descabido. Dizer “parabéns pelo seu dia, Fulana”, é na maioria das vezes, dizer: coitadinha, vá em frente um dia você chega lá.
As mulheres não precisam de um dia. Elas têm todos os dias, assim como os homens, os brancos, os negros, os índios, enfim, todos os sexos, raças, cores. Enquanto as próprias mulheres erguerem a bandeira do seu dia, vão estar se condicionando como uma parcela inferior da população.
Quero dar os meus sinceros parabéns a todas vocês. Mas não pelo dia oito de março, mas, sim, por todos os dias. Todos os dias que vocês pintam o mundo com graça, beleza e bravura.
Júnior Grings
Mãos ao alto!
Pura sem-vergonhice o quê a empresa concessionária do transporte coletivo de Santa Rosa, no Noroeste do Estado, está fazendo com os usuários que compraram vales-transporte.
A concessionária está se negando a trocar as fichas verdes pelas azuis, que estão sendo colocadas na praça para coibir a suposta falsificação e a venda dos ambulantes. A alegação para a não-troca é coibir a venda e a estocagem de fichas. Ridículo!
Casos isolados não podem prejudicar centenas de pessoas que contrataram e pagaram (adiantado, diga-se de passagem) o serviço. Se há estocagem e venda irregular que a polícia e os fiscais competentes se encarreguem do assunto.
Sim, a empresa concessionária pode estipular um prazo limite para a substituição definitiva dos vales. Todavia, se não pode trocá-los, que não os venda para pessoas físicas. Venda-os, apenas, para as empresas que precisam fornecer para seus funcionários. Pronto. Claro, como água! Mas se os vales foram vendidos, que sejam trocados!
O Ministério Público já deu o recado: as pessoas que se sentirem lesadas devem recorrer à promotoria para buscar seus direitos.
Ganância tem limite. A verdadeira intenção dos concessionários é ganhar duas vezes. Quer moleza? Senta no pudim!
Júnior Grings
A concessionária está se negando a trocar as fichas verdes pelas azuis, que estão sendo colocadas na praça para coibir a suposta falsificação e a venda dos ambulantes. A alegação para a não-troca é coibir a venda e a estocagem de fichas. Ridículo!
Casos isolados não podem prejudicar centenas de pessoas que contrataram e pagaram (adiantado, diga-se de passagem) o serviço. Se há estocagem e venda irregular que a polícia e os fiscais competentes se encarreguem do assunto.
Sim, a empresa concessionária pode estipular um prazo limite para a substituição definitiva dos vales. Todavia, se não pode trocá-los, que não os venda para pessoas físicas. Venda-os, apenas, para as empresas que precisam fornecer para seus funcionários. Pronto. Claro, como água! Mas se os vales foram vendidos, que sejam trocados!
O Ministério Público já deu o recado: as pessoas que se sentirem lesadas devem recorrer à promotoria para buscar seus direitos.
Ganância tem limite. A verdadeira intenção dos concessionários é ganhar duas vezes. Quer moleza? Senta no pudim!
Júnior Grings
Viciar
Com vistas à última postagem do colega Jonas, vou de alguma forma relacionar o meu texto. Todavia, procurarei limitar o meu texto aos vícios em si. Impossível falar em vícios, sem mencionarmos escolhas, condicionamentos e liberdade. Para tanto, não poderíamos deixar a visão de Jean Paul Sartre de lado.
Sartre, com muita propriedade, acredita que nosso único condicionamento é a liberdade. Estaríamos, segundo ele, fadados a sempre fazermos escolhas. Em qualquer situação, por mais pressionados que parecemos estar a escolha interior de aceitar ou não é sempre nossa. As influências que podemos ter, serão sempre de apegos culturais e sociais. Logo, estão fora de nós, e podemos por elas optar.
Visualizando. A visão de Sartre, com os vícios, conseguimos ver de uma maneira clara, que somos os maiores responsáveis por adquiri-los, mesmo sofrendo influências dos meios em que vivemos e convivemos. Acredito que até aqui não tenhamos grandes novidades. Alguns podem bater um pouco mais na tecla dos condicionamentos sociais, mas isso seria um prolongamento, que a meu ver é pra lá de desnecessário.
Quero aqui, mostrar o que vejo como maior erro de interpretação nesse tema. Somos diariamente bombardeados com frases, como “o cigarro vicia”. Afirmo com imensa certeza que o cigarro não vicia ninguém. Nós que nos viciamos ao fumar. Esse ponto de vista que contraímos de maneira desfocada, e que nos faz inverter o sujeito da oração, é o grande mal a combater. Pois, enquanto jogarmos o objeto com o agente maligno da questão, estaremos afastados da cura e da superação do nosso vício.
Não podemos de forma alguma combater o objeto vicioso, e sim nosso comportamento para com o tal. Uma simples inversão de sujeito faz com que mentalizamos a questão de outra forma, não deixando a escolha para o objeto vicioso e sim para nós, os viciados.
Júnior Grings
Sartre, com muita propriedade, acredita que nosso único condicionamento é a liberdade. Estaríamos, segundo ele, fadados a sempre fazermos escolhas. Em qualquer situação, por mais pressionados que parecemos estar a escolha interior de aceitar ou não é sempre nossa. As influências que podemos ter, serão sempre de apegos culturais e sociais. Logo, estão fora de nós, e podemos por elas optar.
Visualizando. A visão de Sartre, com os vícios, conseguimos ver de uma maneira clara, que somos os maiores responsáveis por adquiri-los, mesmo sofrendo influências dos meios em que vivemos e convivemos. Acredito que até aqui não tenhamos grandes novidades. Alguns podem bater um pouco mais na tecla dos condicionamentos sociais, mas isso seria um prolongamento, que a meu ver é pra lá de desnecessário.
Quero aqui, mostrar o que vejo como maior erro de interpretação nesse tema. Somos diariamente bombardeados com frases, como “o cigarro vicia”. Afirmo com imensa certeza que o cigarro não vicia ninguém. Nós que nos viciamos ao fumar. Esse ponto de vista que contraímos de maneira desfocada, e que nos faz inverter o sujeito da oração, é o grande mal a combater. Pois, enquanto jogarmos o objeto com o agente maligno da questão, estaremos afastados da cura e da superação do nosso vício.
Não podemos de forma alguma combater o objeto vicioso, e sim nosso comportamento para com o tal. Uma simples inversão de sujeito faz com que mentalizamos a questão de outra forma, não deixando a escolha para o objeto vicioso e sim para nós, os viciados.
Júnior Grings
Passado, presente e Futuro
Meus botões andam meio que saltitantes. Meu pensamento anda pairando em lugares que ainda parecem desconhecidos. Com isso, minha imaginação, mesmo que nem sempre sóbria, flui de uma forma sagaz e inquietante. Há tempos tenho refletido sobre passado, presente e futuro. Cheguei a uma conclusão que, ao menos esse momento, me parece lúcida e pertinente: somos constituídos de passado. Atos, pensamentos e manifestações que fizemos, nossas atitudes ficam na história. Não podemos apagar o que fizemos e nem nos desfazer disso. O passado, gostando ou não, faz parte de nossas vidas. O presente nada mais é do que uma passagem entre o passado e o futuro. É menor que um estalo de dedos, pois o som desse estalo já é passado. Já passou!
A dimensão do presente é justamente ser um elo, uma ligação que fizemos do nosso passado com nosso futuro. O futuro é o que nos faz viver! É a busca pelo novo. É ele que nos faz acordar todos os dias e ir em frente. O papel do futuro é justamente fomentar nossas ambições e buscas. É no futuro que devemos concentrar nossas forças.
Entretanto, não somos apenas seres que vivem para o futuro. Temos que ter nosso passado sempre em mente. Pois, ele é a medida para o nosso futuro. É a ferramenta que usamos para estabelecer padrões às nossas buscas e ambições. Não podemos almejar novas conquistas se esquecermos nossa história.
Exaltar nossos erros é burrice. É coisa para tolos, mas fugir deles, sem repensá-los, é ser sórdido com nós mesmos. Negá-los às pessoas que nos cercam, pessoas a quem influenciamos e somos influenciados, é o ápice da mesquinhez. Só chegaremos ao ápice das nossas realizações, se conseguirmos estabelecer uma boa relação entre nossos erros e nossas conquistas. Essa relação é a essência do nosso presente, a assimilação do nosso passado e a solidez do nosso futuro. Um abraço a todos.
Júnior Grings
A dimensão do presente é justamente ser um elo, uma ligação que fizemos do nosso passado com nosso futuro. O futuro é o que nos faz viver! É a busca pelo novo. É ele que nos faz acordar todos os dias e ir em frente. O papel do futuro é justamente fomentar nossas ambições e buscas. É no futuro que devemos concentrar nossas forças.
Entretanto, não somos apenas seres que vivem para o futuro. Temos que ter nosso passado sempre em mente. Pois, ele é a medida para o nosso futuro. É a ferramenta que usamos para estabelecer padrões às nossas buscas e ambições. Não podemos almejar novas conquistas se esquecermos nossa história.
Exaltar nossos erros é burrice. É coisa para tolos, mas fugir deles, sem repensá-los, é ser sórdido com nós mesmos. Negá-los às pessoas que nos cercam, pessoas a quem influenciamos e somos influenciados, é o ápice da mesquinhez. Só chegaremos ao ápice das nossas realizações, se conseguirmos estabelecer uma boa relação entre nossos erros e nossas conquistas. Essa relação é a essência do nosso presente, a assimilação do nosso passado e a solidez do nosso futuro. Um abraço a todos.
Júnior Grings
Corrupção e convívio social.
Diariamente ouvimos os meios de comunicação despejando turbilhões de fatos e informações sobre isso. Passam a imagem que estamos ilhados do resto do mundo, afogados nessa sujeira. Realmente parece que nesse chão tupiniquim a roubalheira não tem limites.
Todavia, a corrupção não é um privilégio nosso. A corrupção faz parte da natureza humana. Todos nós, pelo menos alguma vez na vida, já se deixou corromper. Seja em uma fila de banco ou em um pequeno favor que prestamos a determinado amigo com vistas no futuro. Talvez isso possa parecer insignificante, entretanto, identifica bem o comportamento humano.
É natural sermos movidos por interesses, isso é o que nos faz superar os obstáculos da vida. O grande problema em questão não é ser corrupto, e sim o quanto se é corrupto. Quando nossos interesses são desmedidos, geram problemas e transtornos ao social. Isso deve ser combatido. Todavia, o grande responsável por essa batalha é o grupo social, é a sociedade que deve prezar por sua integridade.
Porém essa, por sua vez, fica alienada por seus interesses, não fazendo um bom uso do seu poder na hora certa. Deixando sempre o interesse maior, do grupo social, de lado. Enquanto não agirmos, e não pensarmos de maneira efetivamente social, ficaremos submetidos àquelas pessoas que têm seus interesses pessoais desmedidos. Assim o grupo social vai estar sempre de lado.
Júnior Grings
Todavia, a corrupção não é um privilégio nosso. A corrupção faz parte da natureza humana. Todos nós, pelo menos alguma vez na vida, já se deixou corromper. Seja em uma fila de banco ou em um pequeno favor que prestamos a determinado amigo com vistas no futuro. Talvez isso possa parecer insignificante, entretanto, identifica bem o comportamento humano.
É natural sermos movidos por interesses, isso é o que nos faz superar os obstáculos da vida. O grande problema em questão não é ser corrupto, e sim o quanto se é corrupto. Quando nossos interesses são desmedidos, geram problemas e transtornos ao social. Isso deve ser combatido. Todavia, o grande responsável por essa batalha é o grupo social, é a sociedade que deve prezar por sua integridade.
Porém essa, por sua vez, fica alienada por seus interesses, não fazendo um bom uso do seu poder na hora certa. Deixando sempre o interesse maior, do grupo social, de lado. Enquanto não agirmos, e não pensarmos de maneira efetivamente social, ficaremos submetidos àquelas pessoas que têm seus interesses pessoais desmedidos. Assim o grupo social vai estar sempre de lado.
Júnior Grings
Destino ou Coincidência?
Quase em ritmo carnavalesco, venho dar minha pequena contribuição aqui no blog. Confesso que os dois primeiros assuntos que eu pensei para essa semana, foram abordados, e muito bem, pelos amigos Everton e Jonas. Entretanto, esse fato me proporcionou uma idéia interessante. Como sempre, me fiz uma pergunta, seria isso o acaso, uma mera coincidência ou prova do destino?
Procurei conversar com algumas pessoas nessas últimas horas sobre o assunto, e quase todas elas apontaram o destino como evidente. Parecia até uma heresia falar contra o destino. Todavia, quando eu as indagava, dizendo que se existe destino, tudo já está programado para acontecer, então não nos cabe mais nada além de esperar. Foi em unanimidade que me diziam que somos nós que fizemos nosso próprio destino. Notem o peso que essa frase toma. “Nós fizemos nosso próprio destino”.
Essa frase realmente mexeu comigo. Talvez seja devido a minha absurda ignorância, que não me permite ver uma coisa tão obvia. Mas, quando penso na palavra destino, algumas coisas me ocorrem instantaneamente. Destino, para mim é destinado por. Para algo, ou alguém destinar, precisa ter poder sobre. Com o poder sobre, onde fica a liberdade?
Não podemos fazer o nosso destino, se é que ele existe. Não somos dotamos de poderes sobrenaturais para isso. Cabe a nós apenas viver nossa vida, os fatos acontecem corriqueiramente de forma natural. A única interferência que sofremos vem das relações sociais. Relações que mesclam culturas, e indivíduos que na sua convivência geram fatos curiosos, que parecem estar escritos para acontecer. Todavia, não passam de mera coincidência.
Procurei conversar com algumas pessoas nessas últimas horas sobre o assunto, e quase todas elas apontaram o destino como evidente. Parecia até uma heresia falar contra o destino. Todavia, quando eu as indagava, dizendo que se existe destino, tudo já está programado para acontecer, então não nos cabe mais nada além de esperar. Foi em unanimidade que me diziam que somos nós que fizemos nosso próprio destino. Notem o peso que essa frase toma. “Nós fizemos nosso próprio destino”.
Essa frase realmente mexeu comigo. Talvez seja devido a minha absurda ignorância, que não me permite ver uma coisa tão obvia. Mas, quando penso na palavra destino, algumas coisas me ocorrem instantaneamente. Destino, para mim é destinado por. Para algo, ou alguém destinar, precisa ter poder sobre. Com o poder sobre, onde fica a liberdade?
Não podemos fazer o nosso destino, se é que ele existe. Não somos dotamos de poderes sobrenaturais para isso. Cabe a nós apenas viver nossa vida, os fatos acontecem corriqueiramente de forma natural. A única interferência que sofremos vem das relações sociais. Relações que mesclam culturas, e indivíduos que na sua convivência geram fatos curiosos, que parecem estar escritos para acontecer. Todavia, não passam de mera coincidência.
Júnior Grings
Escrever certo, ou ser compreendido?
Para o lançamento do blog do capeta, nenhum assunto mais pertinente do que falarmos da linguagem usada pelos internautas. O que alguns chamariam de “miguxes”, uma linguagem carregada de símbolos e abreviações. Muitos chamam isso de uma aberração do português, uma verdadeira afronta a uma língua tão rica e bem elaborada. Consideram um grande obstáculo, para o desenvolvimento da intelectualidade dos adolescentes. Mas será que ela é tão ruim assim? Se pararmos um pouco para pensar na principal função da linguagem ela seria tão inadequada assim?
Demorei algum tempo, para perceber que o elo fundamental da comunicação e expressão, é a compreensão que conseguimos dar quando nos expressamos. Logo, escrever de forma diferente e ser compreendido, não é tão errado assim. Outro fator a considerar é que a linguagem é viva, e sempre é moldável pela história e pelos seus usuários. Palavras nascem todo dia, se modificam pelo sotaque, significância e usuabilidade.
Estudiosos dessa área, mencionam muito uma tal de “condição ideal de fala”, o que eles consideram a parte fundamental da linguagem. Embora, para eles seja impossível chegar a tal condição, pois, para tal, todas as pessoas envolvidas em determinado diálogo, deveriam ter exatamente a mesma compreensão e significado, de cada expressão utilizada. Entretanto, isso não significa que devemos deixar de buscar essa condição, quanto mais próximo dela, mais próximos estamos da compreensão plena.
Então amigos, tudo é válido para se chegar a “condição ideal de fala”, o “miguxes”, mesmo ferindo profundamente o português, é plenamente aceitável como uma manifestação nata de linguagem. Todavia, devemos sempre ter presente que para muitas pessoas ele é desconhecido, e por isso, devemos com elas recorrer ao bom e velho português. Abraço a todos.
Júnior Grings
Perfil do Júnior Grings
Everton Maciel
Apesar da titulação de editor-chefe do Blog, Júnior Grings é um Capeta como os outros. Ganhou esse título por ser o idealizador dessa história toda. Sua postura de menino ignorante, aliada a sua pretensa formação acadêmica no curso de Filosofia dão o mote aos seus textos. Crítico por convicção, dificilmente concorda com as coisas:
“Existe sempre uma crítica a se fazer. Seja o assunto que for”, chateia Grings.
Ele, de vez em quando, ataca com textos de ficção, principalmente quando suas crises sentimentais estão borbulhando. Sim, envolto às paixões. Mas como não consegue olhar nada sem uma visão crítica acaba sempre na frustração.
O Blog do Capeta para nosso editor-chefe, é uma coisa muito séria. Para ele, ser blogueiro é ter um contrato diretamente fixado com o leitor, sem intermediários:
“O Blog precisa satisfazer o leitor a cada instante, a cada linha. Sem perder suas convicções, e tendo muito cuidado para não virar uma modinha da internet”, explica ele que aceita, tranqüilamente, o título de chato.
Conciliando as tarefas do Blog, o curso de Filosofia, as atividades relacionadas com topografia (seu ganha pão) e a política, esse jovem blogueiro pensa em encaminhar sua vida:
“Não quero ser rico, minha ambição é, apenas, viver bem, para conseguir manter minhas convicções e para, futuramente, poder virar um criador de ovelhas”, profetiza o editor.
Apesar da titulação de editor-chefe do Blog, Júnior Grings é um Capeta como os outros. Ganhou esse título por ser o idealizador dessa história toda. Sua postura de menino ignorante, aliada a sua pretensa formação acadêmica no curso de Filosofia dão o mote aos seus textos. Crítico por convicção, dificilmente concorda com as coisas:
“Existe sempre uma crítica a se fazer. Seja o assunto que for”, chateia Grings.
Ele, de vez em quando, ataca com textos de ficção, principalmente quando suas crises sentimentais estão borbulhando. Sim, envolto às paixões. Mas como não consegue olhar nada sem uma visão crítica acaba sempre na frustração.
O Blog do Capeta para nosso editor-chefe, é uma coisa muito séria. Para ele, ser blogueiro é ter um contrato diretamente fixado com o leitor, sem intermediários:
“O Blog precisa satisfazer o leitor a cada instante, a cada linha. Sem perder suas convicções, e tendo muito cuidado para não virar uma modinha da internet”, explica ele que aceita, tranqüilamente, o título de chato.
Conciliando as tarefas do Blog, o curso de Filosofia, as atividades relacionadas com topografia (seu ganha pão) e a política, esse jovem blogueiro pensa em encaminhar sua vida:
“Não quero ser rico, minha ambição é, apenas, viver bem, para conseguir manter minhas convicções e para, futuramente, poder virar um criador de ovelhas”, profetiza o editor.
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