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Fiquei na dúvida.

Júnior Grings

“Os Bandidos atuam onde o estado não está presente.” Frase dita pelo presidente Lula. Então o que pensar dos escândalos, e fraudes que acontecem paulatinamente nos três poderes. Eles não são bandidos, ou o estado não está presente?

A bomba catarinense

Júnior Grings

Um torcedor que vai ao estádio de futebol com uma bomba, não pode ser normal. Impossível pensar qualquer outra intenção desse indivíduo dentro do estádio. Muito menos venham me dizer que ele foi movido pela paixão. Paixão o escambal, isso é doença. Pessoas assim devem ficar a quilômetros de qualquer aglomeração pública, preferencialmente em um presídio.

Agora, como perdoar a segurança? Como deixar passar em branco a responsabilidade dos organizadores da partida? São no mínimo tão culpados quanto os indivíduos que fizeram uso do artefato. Errar é humano, mas humano também é assumir as responsabilidades pelos erros.

Fim a Teimosia

Júnior Grings

Não quero menosprezar a experiência, entretanto ela não é tudo. Não podemos de forma alguma dispensar a razão. Como diria David Hume: mesmo observando o sol nascer todos os dias, pela experiência nunca poderei inferir que ele nascerá amanhã. Para tal façanha, é necessário aceitar o princípio da causalidade, ou seja, para toda causa tem um efeito. Aí estaremos fazendo uso da razão. O ponto final dessa discussão foi dado por Kant, na Crítica da Razão Pura, lá no século 18. A experiência e a razão precisam andar juntas, e ponto final.

Problemas da Tecnologia IV

Júnior Grings

Atendendo a vários e-mails, e a meu grande amigo Juca, que toda vez que fala comigo pede para retomar a série Problemas da Tecnologia, aqui estou. A bola da vez é o Orkut, uma ferramenta que virou moda na internet, quase todo mundo tem, é muito usado para reencontrar amigos, colegas, interagir com pessoas com estilos e gostos semelhantes, e também fazer novas amizades. Enfim um site de relacionamentos.

Para muitos, ele é um vício, uma necessidade, para outros uma tremenda invasão de privacidade, e para os moderados uma tremenda ferramenta de interação. Viver na dependência de qualquer coisa, seja ela boa ou ruim, é um problema por si só, não precisamos de mais comentários. Usar algo dentro as atribuições a qual ele foi criado, sem exageros, podemos chamar de um ato normal.

Entretanto, quero me ater à chamada invasão de privacidade que muitos atribuem ao Orkut. Afinal não tem nada sobre nós, que não tenha sido postado por nós. E como qualquer meio de relacionamento, sempre há desentendimentos e situações desagradáveis.

O Orkut não pode invadir a vida de ninguém, e nem expor a vida de uma pessoa mais do que ela se propõe, afinal ele não tem vida. Apesar de ele pregar algumas peças como a que aconteceu hoje comigo. Sem querer olhei minha sorte do dia, e para o meu espanto estava lá: “A filosofia de um século é o bom senso do próximo".

Um mau exemplo que vem de Porto Mauá

Everton Maciel e Júnior Grings

Vilson Winkler é o nome de um funcionário público concursado da prefeitura de Porto Mauá. Winkler é conhecido regionalmente por abastecer veículos de comunicação com textos informativos e, principalmente, asneiras.

Com a coleção de e-mails contento bobagens que Vilson remeteu do domínio oficial da prefeitura de Porto Mauá (@portomaua-rs.com.br) , a reportagem do Blog do Capeta tem uma oportunidade gloriosa: tratar do mau uso do tempo de funcionários públicos, da ociosidade nas repartições e da jocosidade com que é tratado o dinheiro dos nossos impostos.

Colecionamos nos computadores da nossa Redação do Capeta dezenas de e-mails enviados pelo servidor. São correntes, textos de procedência duvidosa e inutilidades de toda ordem.

Procurado para falar sobre o assunto, o prefeito de Porto Mauá, Manico Dinon (PMDB), não foi encontrado para comentar o problema. Questionado pelo Capeta, o funcionário público diz não ver mal uso do seu tempo nas repartições públicas de Porto Mauá: "Às vezes recebo uns e-mails interessantes e repasso para os conhecidos. Muitas vezes, não sei se é verdade, mas é interessante. Não vejo problema", reconhece e justifica Winkler.

Muitos profissionais da imprensa regional reclamam da postura. Um reconhecido radialista da Região diz o seguinte sobre o comportamento do funcionário público: "Eu não leio essas bobagens no ar. Não tem procedência. Dependendo do assunto nem abro o e-mail", declara o profissional que prefere manter o seu nome em sigilo.

Sugerimos aos leitores que residem ou têm vínculo com Porto Mauá que peçam para o servidor dedicar o seu tempo e os seus neurônios aos trabalhos de ordem pública. A conta de e-mail utilizado pelo servidor do povo mauense é a seguinte: vilson@portomaua-rs.com.br.

O caso de Porto Mauá não é isolado, mas precisávamos externar no Blog uma preocupação de todo cidadão que se importa com a utilização da máquina pública adequadamente.

Sinceridade

Júnior Grings

A sinceridade não é uma virtude que podemos encontrar facilmente. É comum sentirmos que a pessoa está tentando agradar, ou não desagradar, fugindo assim da sinceridade. Definitivamente isso é o mundo de aparências que vivemos. Entretanto, ferir falando a verdade é de forma alguma é tão dolorido, quanto ficar remoendo as dúvidas.

Em busca de sonhos

Júnior Grings

Já falei desse assunto muitas vezes, algumas aqui no blog. Somos movidos por anseios, buscas e desejos. Vitimados sempre por nossas escolhas. Não existe nada mais humano, do que o desejo, a busca por ele, e por fim decidirmos nossos próximos passos. Ignorar isso é sair do mundo normal, e ficar alheia a própria condição de existência. Com o passar do tempo, podemos entender isso com maior clareza.

Todos chegamos a algumas encruzilhadas na nossa vida, é muito comum tentarmos ajudar nossos amigos em seus anseios e desejos. Entretanto, precisamos sempre ter em mente que o desejo é próprio de cada um. E por mais que isso não seja explicável, por mais estranho que seja o desejo do outro. Cabe-nos apenas apoiar.

Dois grandes amigos estão saindo em buscas de novos sonhos. Não sou muito bom com palavras de consolo, muito menos de apoio. Ambos sabem da minha frieza. Mas, que as escolhas que a vida oportunizou a vocês, sejam amplamente alcançadas, e os desejos sempre realizados.

Everton e Fabiano, toda sorte na vida nova, e que ainda reste um espaço para esse velho amigo. Abraços.

Eu pássaro livre

Júnior Grings

Pássaros que cantam
Um belo e sonoro canto
Em melodia, de algum encanto
Pássaros que cantam

Continuam cantando
Cantando belos cantos
Contos, sem espantos
Pássaros cantando

Histórias, de velhas viagens
Que fizeram, fugindo do inverno
Correndo pro inferno
Viajando sem passagem

De volta
Que não retorne
Digo, conforme
A grande revolta

Do seu coração
E eterna missão
Mais que pássaro temporão
Viajo com minha solidão

Curriculo com foto

Júnior Grings

Um fantasma vem tirando o meu sono nos últimos dias. O espaço para a qualificação, especializações e experiência, vem diminuindo no mercado de trabalho. Fiquem tranqüilos não estou ficando louco, mas essa é a única conclusão que chego depois de algum tempo refletindo sobre o modismo atual, currículos com foto. Muito provavelmente é a minha total ignorância que me faz pensar assim. Entretanto, não consigo ver de outra forma. E não venham me dizer que primeiro as empresas olham as qualificações, e no desempate final, apelam para o pequeno retrato 3x4.

Falem o que quiserem, posso virar até Maria Madalena, todavia, foto em currículo é um desrespeito com os profissionais dedicados, que sempre estão em busca de especializações. Bem como um ato preconceituoso, sim, para que alguém vai querer ver a foto em uma seleção, se não para discriminar?

Chuva, lembranças e remorsos

Júnior Grings

Enquanto os últimos pingos de chuva caíam sobre meu corpo, buscava razões em meio aos meus remorsos. Passei a deixar as lembranças de lado, como se estivesse pedindo para a chuva tomar conta. Meu ar disperso possivelmente provocava a curiosidade de quem ia passando na rua, mas isso, não tinha significado algum.

A música que tocava em minha cabeça não vinha de lugar algum, era tão suave que meus ouvidos pouco, ou nada, a percebiam. O ritmo era estranho, mas faziam uma perfeita harmonia com a chuva. Podia sentir o frio, a água e o vento, embalados pela música, tomarem conta de mim.

Enquanto esperava o fim de tudo, implorava por mais alguns minutos. Algumas lembranças estavam em uma guerra de insistência, imploravam para permanecerem em mim. No fundo, era eu que as segurava, mesmo sem saber por quê.