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Universidade + universitário = crise (ou acomodação?)

Júnior Grings, de Campos Lindos (TO)

Qual é a real função da universidade? Ou, talvez, poderíamos reformular a pergunta: qual é a principal função da universidade para com o universitário? Com certeza, em qualquer enquête, a “profissionalização” apareceria com um largo percentual, por inferência apareceria também “ensinar”, ou promover ensinamentos. Entretanto, o primeiro objetivo, e por assim principal, é provocar uma crise. Isso, provocar crise.

Constitucionalmente, todo formado em nível superior tem um contrato fixado com o país, onde ele se compromete em ser um agente de desenvolvimento econômico, social e cultural, da sua região. Os leitores mais apressados possivelmente devem estar se perguntando, e a crise onde entra nisso?

Ser agente do desenvolvimento é criar novos conceitos, é ir muito além da repetição de técnicas. Precisamos gerar conhecimento tanto dentro como fora da universidade. Para gerar novos conhecimentos ou conceitos, precisamos derrubar os estabelecidos anteriormente. Só derrubamos nossas convicções pré-estabelecidas se entrarmos em crise, se vivermos em crise.

Falar isso dentro das paredes da academia soa como uma heresia. Incrivelmente, a fábrica de formadores de conceitos, está moldada para ser uma fábrica de técnicos. Jovens entram aos montes nos cursos superiores esperando aprenderem direitinho o manual prático da profissão escolhida.

Indubitavelmente, precisamos da crise para nossa evolução teórica. Ser agente do desenvolvimento é ser agente da crise. A técnica é fundamental, mas novas técnicas só surgem da crise.

Poema da redação para um correspondente no Tocantins

Juca Fortes
Custa escrever:
"tô aqui no TO e o mundo é lindo!” ou
"A vida é uma merda e tô aqui no tocantins.”
Custa mandar um alô?

Junior Grings, da um sinal, manda um fax, um e-mail,
um sedex com as frutas da estação!
Manda uma foto das terras que você comprou!

Sinceramente e com apreço,
O Blog do Capeta

PS: da próxima vez escreve o nome do fotografado na legenda da foto da cara do fotografado.
Entendeu?

O locutor de Campos Lindos



















Júnior Grings, de Campos Lindos (TO)

Estou em viagem ao norte do país. A trabalho, claro. Ainda não me sobraram vinténs para umas férias. O nome da pequena cidade onde estou ancorado é Campos Lindos, fica na divisa do Tocantins com o Maranhão. Quero aos poucos apresentar a cidade aos amigos do Capeta. Hoje, eu apresento uma grande figura, um locutor da rádio local: Elton Alves da Silva, popularmente conhecido com o pseudônimo de TomBH.

Tom anima as noites da cidade com o seu programa Toca Tudo no Ar (com direito trocadilho e tudo). O nome da rádio onde Tom apresenta o seu programa é Serra FM. Podemos dizer que o Senhor Alves da Silva é uma metralhadora de palavras ambulante. Em apenas cinco minutos ele despeja uma centena de histórias. Elton veio parar em Campos Lindos após sua empresa passar por aqui. Gostou dos ares e ficou.

Para encerrar nosso primeiro relato nortista, lá vai uma frase bem usada pelo nosso impetuoso amigo: “ Te pela e te deita. Te deita e não te Tapa”.