Júnior Grings, de Campos Lindos - TO
Agüentar um desfile de carros importados nas Universidades Federais é difícil. Imaginem então Bolsistas do ProUni desfilando com um carrão por aí. Vejam matéria do G1 da globo.com sobre o assunto.
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Deu no Folha da Cidade...
Publicado por Júnior Grings
O caso da cassação do prefeito de Horizontina, Irineu Colato, está dando o que falar. Leia parte da coluna do amigo Paulo Roberto Staziaki, publicada no jornal Folha Cidade, de Horizontina, que circulou esse final de semana:
Está sendo montado em Belo Horizonte um manual que ensina como abrandar exigências severas em uma eleição. Valerá inclusive aqui para o Rio Grande do Sul. Vejam que loucura:
1) Ter na frente de campanha uns três advogados bons, e se na chapa majoritária tiver causídicos, bingo.
2) Abertura de conta bancária é perda de tempo. Com lábia, tu finge ser meio “abobado” e diz que não entendeu a legislação.
3) Gastos até 11 mil e pouco, pode fazer que não dá nada. Não precisa declarar, isto não cassa mandato.
4) Comprar votos, até uns, 150 ou 200 pode! Não inflói, diminói, nem contribói, não tem potencialidade para mudar resultado.
5) É perda de tempo comprar gravador. Se pegarem alguém falando demais, basta esse alguém dizer que tinha tomado umas a mais, ou que estava “brincando” e a prova estará desfeita.
6) Caixa II então, se preocupa não, até provar meu filho, passa quatro, cinco anos!
7) Se fizer uns “favorzinhos” usar dinheiro vivo, afinal o dinheiro é seu, saiu da sua conta e você doa a quem quiser. Quem quebrará teu sigilo fiscal?
8) O povo sempre vai falar aqui e acolá, que há corrupção, mas esse povo fala demais e fala de todo mundo.
9) Salsichão e galeto pode! Afinal, tchê loko, se tu mora no Rio Grande, todo mundo faz churrasco. E a fumacera nas vilas no fim de setembro é pra comemorar o Dia do Gaúcho, a eleição é no início de outubro. Que mal tem uma festinha?
10) E se tu quiser sair da tua mansão e morar na vila uns 30 dias antes do pleito, sentir de perto a intenção de voto do povo, quem disse que é proibido?
11) E pode prometer emprego para todo mundo, afinal o estouro só vai dar depois da posse. Tu põe a culpa no mandatário anterior, diz que ele te entregou tudo quebrado, falido e chama os que te interessa.
O caso da cassação do prefeito de Horizontina, Irineu Colato, está dando o que falar. Leia parte da coluna do amigo Paulo Roberto Staziaki, publicada no jornal Folha Cidade, de Horizontina, que circulou esse final de semana:
Está sendo montado em Belo Horizonte um manual que ensina como abrandar exigências severas em uma eleição. Valerá inclusive aqui para o Rio Grande do Sul. Vejam que loucura:
1) Ter na frente de campanha uns três advogados bons, e se na chapa majoritária tiver causídicos, bingo.
2) Abertura de conta bancária é perda de tempo. Com lábia, tu finge ser meio “abobado” e diz que não entendeu a legislação.
3) Gastos até 11 mil e pouco, pode fazer que não dá nada. Não precisa declarar, isto não cassa mandato.
4) Comprar votos, até uns, 150 ou 200 pode! Não inflói, diminói, nem contribói, não tem potencialidade para mudar resultado.
5) É perda de tempo comprar gravador. Se pegarem alguém falando demais, basta esse alguém dizer que tinha tomado umas a mais, ou que estava “brincando” e a prova estará desfeita.
6) Caixa II então, se preocupa não, até provar meu filho, passa quatro, cinco anos!
7) Se fizer uns “favorzinhos” usar dinheiro vivo, afinal o dinheiro é seu, saiu da sua conta e você doa a quem quiser. Quem quebrará teu sigilo fiscal?
8) O povo sempre vai falar aqui e acolá, que há corrupção, mas esse povo fala demais e fala de todo mundo.
9) Salsichão e galeto pode! Afinal, tchê loko, se tu mora no Rio Grande, todo mundo faz churrasco. E a fumacera nas vilas no fim de setembro é pra comemorar o Dia do Gaúcho, a eleição é no início de outubro. Que mal tem uma festinha?
10) E se tu quiser sair da tua mansão e morar na vila uns 30 dias antes do pleito, sentir de perto a intenção de voto do povo, quem disse que é proibido?
11) E pode prometer emprego para todo mundo, afinal o estouro só vai dar depois da posse. Tu põe a culpa no mandatário anterior, diz que ele te entregou tudo quebrado, falido e chama os que te interessa.
Enchente em Altamira
O caos que se tornou Altamira (PA), cidade que fica às margens do rio Xingu, não é novidade para os moradores daquela região. Seguindo a risca o que diz na frase na cartola do Blog, fui em busca de alguma coisa diferente sobre o ocorrido. Tenho alguns conhecidos e parentes morando lá, e também conheço bem a cidade.
Não é novidade alguma o volume das chuvas naquela região, nessa época do ano. A zona de convergência intra-tropical desce a Linha do Equador, encontra calor e umidade e despeja água sem parar. O que aconteceu na madrugada do último dia 12 não foi nada mais que um grande volume de chuvas nas cidades. Como o rio Xingu estava acima do nível normal, acabou represando os córregos e as drenagens urbanas. Isso alagou a cidade inteira.
Segundo as previsões, o pior está por vir. Algumas fontes meteorológicas indicam um índice pluviométrico superior aos registrados nos últimos 30 anos. O que serve de consolo é que o período de chuvas está caminhando para o seu fim.
Vamos torcer para que os moradores da agradável e simpática cidade de Altamira não sofram mais nenhum imprevisto.
Acatar é fácil; entender é difícil
Júnior Grings, de Campos Lindos, Tocantins
Algumas coisas ecoam aos meus ouvidos. Isso acontece mesmo aqui, na distante cidade de Campos Lindos, no Tocantins. Observem citação do texto do amigo Jonas Diogo que vou transcrever abaixo (grifos meus):
“Os veículos comprados com os recursos não declarados só foram declarados como utilizados em campanha eleitoral DEPOIS que uma representação levada à Justiça, em outubro de 2008, alegou que os veículos haviam sido doados em troca de votos”.
Vou tentar ser lógico analisando os fatos. O prefeito de Horizontina, Irineu Colato, teve as contas eleitorais reprovadas por não utilizar conta bancária para as movimentações financeiras da campanha, procedimento obrigatório, segundo a Justiça Eleitoral, e seguido a risca por seus oponentes no pleito.
O simples fato da ausência de tal conta já é uma vantagem eleitoral, pois, enquanto os oponentes do Sr. Irineu utilizavam de um espaço público para movimentações financeiras, ele movimentava suas finanças eleitorais entre quatro paredes. Para todo depósito em uma conta-campanha, deve haver um recibo eleitoral correspondente. Explico melhor: eu, Júnior Grings, para fazer um depósito para algum candidato, devo ir até o banco, fazer um depósito identificado. Lá, constará meu CPF e RG. Depois o candidato deve me dar um recibo eleitoral (objeto que é controlado pelas executivas nacionais de cada partido e pela justiça eleitoral) do valor depositado. Quando esse valor é gasto, deve existir uma nota fiscal ou um recibo (com CPF e RG), que equivalem aos cheques ou aos saques. Sem esse controle bancário das movimentações (feito por extratos e saldos que são encaminhados à Justiça Eleitoral), é bem mais fácil promover alguma atividade ilícita. Eu disse: bem mais fácil.
Apesar de levar vantagem com a não abertura das contas, sou obrigado a concordar que até aí não existe prova material para a cassação. Entretanto, quando colocamos o ingrediente que cito do texto grifado do colega Jonas, o caldo engrossa um pouco. Se a compra dos veículos não estava sendo declarada antes da representação encaminhada até o Ministério Público, logicamente só posso deduzir que se tal representação não existisse tal fato nunca seria declarado. Então, sem possibilidade de avaliação da movimentação da conta bancária e com um antecedente de ocultação de movimentação, com toda liberdade, posso inferir que não tenho garantia nenhuma que houve ou não houve outra movimentação ilegal.
Outro detalhe bem interessante na matéria do Jonas é a afirmação do Juiz Eleitoral de Horizontina:
"O juiz eleitoral, Antonio Luiz Pereira Rosa, diz na sentença despachada na quarta-feira, 8, que é ilegal a não declaração dos recursos financeiros na campanha eleitoral, mas decidiu pela não cassação por entender que o valor de R$ 11,5 mil não declarados não influenciaram no resultado do pleito. Pereira Rosa considera ainda que, mesmo os recursos não sendo declarados, não foram utilizados para fins ilícitos, já que a aquisição de veículos para campanha eleitoral é legal."
Em uma eleição, onde a diferença entre o primeiro e o terceiro candidatos foi de 393 votos, saber a medida do que influência ou não no resultado do pleito é algo quase que sobre natural. E devemos, ainda, considerar os fatos mencionados acima em relação à prestação de contas.
Para encerrar, quero deixar claro que respeito e acato a decisão do Juiz Eleitoral de Horizontina, mas, reservo-me no direito de não entendê-la.
Leia mais sobre o caso
Algumas coisas ecoam aos meus ouvidos. Isso acontece mesmo aqui, na distante cidade de Campos Lindos, no Tocantins. Observem citação do texto do amigo Jonas Diogo que vou transcrever abaixo (grifos meus):
“Os veículos comprados com os recursos não declarados só foram declarados como utilizados em campanha eleitoral DEPOIS que uma representação levada à Justiça, em outubro de 2008, alegou que os veículos haviam sido doados em troca de votos”.
Vou tentar ser lógico analisando os fatos. O prefeito de Horizontina, Irineu Colato, teve as contas eleitorais reprovadas por não utilizar conta bancária para as movimentações financeiras da campanha, procedimento obrigatório, segundo a Justiça Eleitoral, e seguido a risca por seus oponentes no pleito.
O simples fato da ausência de tal conta já é uma vantagem eleitoral, pois, enquanto os oponentes do Sr. Irineu utilizavam de um espaço público para movimentações financeiras, ele movimentava suas finanças eleitorais entre quatro paredes. Para todo depósito em uma conta-campanha, deve haver um recibo eleitoral correspondente. Explico melhor: eu, Júnior Grings, para fazer um depósito para algum candidato, devo ir até o banco, fazer um depósito identificado. Lá, constará meu CPF e RG. Depois o candidato deve me dar um recibo eleitoral (objeto que é controlado pelas executivas nacionais de cada partido e pela justiça eleitoral) do valor depositado. Quando esse valor é gasto, deve existir uma nota fiscal ou um recibo (com CPF e RG), que equivalem aos cheques ou aos saques. Sem esse controle bancário das movimentações (feito por extratos e saldos que são encaminhados à Justiça Eleitoral), é bem mais fácil promover alguma atividade ilícita. Eu disse: bem mais fácil.
Apesar de levar vantagem com a não abertura das contas, sou obrigado a concordar que até aí não existe prova material para a cassação. Entretanto, quando colocamos o ingrediente que cito do texto grifado do colega Jonas, o caldo engrossa um pouco. Se a compra dos veículos não estava sendo declarada antes da representação encaminhada até o Ministério Público, logicamente só posso deduzir que se tal representação não existisse tal fato nunca seria declarado. Então, sem possibilidade de avaliação da movimentação da conta bancária e com um antecedente de ocultação de movimentação, com toda liberdade, posso inferir que não tenho garantia nenhuma que houve ou não houve outra movimentação ilegal.
Outro detalhe bem interessante na matéria do Jonas é a afirmação do Juiz Eleitoral de Horizontina:
"O juiz eleitoral, Antonio Luiz Pereira Rosa, diz na sentença despachada na quarta-feira, 8, que é ilegal a não declaração dos recursos financeiros na campanha eleitoral, mas decidiu pela não cassação por entender que o valor de R$ 11,5 mil não declarados não influenciaram no resultado do pleito. Pereira Rosa considera ainda que, mesmo os recursos não sendo declarados, não foram utilizados para fins ilícitos, já que a aquisição de veículos para campanha eleitoral é legal."
Em uma eleição, onde a diferença entre o primeiro e o terceiro candidatos foi de 393 votos, saber a medida do que influência ou não no resultado do pleito é algo quase que sobre natural. E devemos, ainda, considerar os fatos mencionados acima em relação à prestação de contas.
Para encerrar, quero deixar claro que respeito e acato a decisão do Juiz Eleitoral de Horizontina, mas, reservo-me no direito de não entendê-la.
Leia mais sobre o caso
Justiça nega pedido de cassação do prefeito de Horizontina. Oposição recorre
A Justiça Eleitoral negou o pedido de cassação de mandato do prefeito de Horizontina, Irineu Colato (foto), e seu vice, Ricardo Sauer. Eles foram acusados pelo Ministério Público (MP) de captação e uso ilegal de dinheiro na campanha eleitoral de 2008. O pedido de cassação foi feito pela promotora Caroline Spotorno da Silva com base na rejeição das contas da campanha de Colato. Ele utilizou de R$ 11,5 mil para comprar veículos para a campanha. Esse dinheiro não foi declarados pelo comitê financeiro. Além disso, Colato não abriu uma conta bancária para movimentar os recursos de campanha, o que é obrigatório pela legislação eleitoral.
No relatório do MP, a promotora Caroline afirma que a não declaração dos recursos pelo candidato, nem na prestação de contas do comitê financeiro do partido “devem ser considerados ilícitos”. Por este motivo, a pedido da promotoria, a Justiça havia rejeitado as contas de campanha do então candidato que não abriu conta bancaria para movimentar o dinheiro utilizado na campanha.
O relatório do MP afirma que a ausência de declaração do valor na prestação de conta do PP, partido de Colato, e a não abertura de conta de campanha abrem dúvida sobre a real movimentação financeira da campanha. Ou seja, o relatório afirma que pode ter havido uma movimentação muito maior do que a chegou à Justiça Eleitoral, com a prática do chamado “caixa dois”. Ao tratar do assunto, a promotora Caroline diz que há “grande dúvida acerca dos outros valores que também não devem ter sido declarados, visto que o simples fato de não ter sido aberta a conta bancária específica acarreta na falta de controle dos valores e gastos em campanha eleitoral, fazendo com que não haja transparência e ocorra um desequilíbrio entre os concorrentes”.
Juiz eleitoral não vê problema com valores não declarados e ausência de conta da campanha
O juiz eleitoral, Antonio Luiz Pereira Rosa, diz na sentença despachada na quarta-feira, 8, que é ilegal a não declaração dos recursos financeiros na campanha eleitoral, mas decidiu pela não cassação por entender que o valor de R$ 11,5 mil não declarados não influenciaram no resultado do pleito. Pereira Rosa considera ainda que, mesmo os recursos não sendo declarados, não foram utilizados para fins ilícitos, já que a aquisição de veículos para campanha eleitoral é legal. Os veículos comprados com os recursos não declarados só foram declarados como utilizados em campanha eleitoral depois que uma representação levada à Justiça, em outubro de 2008, alegou que os veículos haviam sido doados em troca de votos. Na época, os advogados de Colato alegaram que os carros foram utilizados em campanha o que teria aberto caminho para suspeita de “caixa dois”.
Advogados da oposição recorrem da decisão
Os advogados do PDT, autor da representação, devem recorrer da decisão. O advogado do partido, Andrei de Oliveira, lamentou a decisão e disse que já recorreu da sentença junto ao Tribunal de Justiça. “Recorremos porque continuamos acreditando que houve pratica de caixa dois e que isso influenciou no resultado da eleição. O MP também entende assim, tanto que recomendou a cassação”, afirmou Oliveira. O PDT é autor de mais dois recursos no TRE sobre irregularidades na campanha de Colato.
Leia mais sobre o caso
Revelação da terça-feira
A manchete mais reveladora do dia:
Vinte por cento dos homens com mais de 40 anos apresentam sintomas de envelhecimento
Que baita informação!
Diria mais: eu, com vinte e poucos anos, apresento sintomas de envelhecimento!
Vinte por cento dos homens com mais de 40 anos apresentam sintomas de envelhecimento
Que baita informação!
Diria mais: eu, com vinte e poucos anos, apresento sintomas de envelhecimento!
Então tá...
Júnior Grings
Nem chegou o carnaval e a folia já começou. O senador pernambucano Jarbas Vasconcelos (PMDB) "soltou a franga” em entrevista na revista Veja dessa semana. Segundo o parlamentar, o seu partido está, em boa parte, emergindo em atividades no mínimo suspeitas.
“Boa parte do PMDB quer mesmo corrupção”, diz Jarbas à Veja. Ele alfineta também o clientelismo do seu partido. “A maioria [do PMDB] se especializou nessas coisas pelas quais os governos são denunciados: manipulação de licitações, contratações dirigidas, corrupção em geral”.
A metralhadora do senador não poupou nem seu colega de casa, partido e presidente do senado, José Sarney. “A moralização e a inovação do Senado são incompatíveis com a figura do senador".
O PMDB deve definir nesta segunda-feira (16) uma possível punição para o senador Jarbas Vasconcelos.
Duas coisas me inquietam nisso tudo. Em que metade do PMDB o senador está inserido? Se for essa que o leitor está pensando, porque ele não saiu até hoje?
Já sobre a punição: no meu tempo de criança eu ganhava um doce cada vez que falava a verdade.
Nem chegou o carnaval e a folia já começou. O senador pernambucano Jarbas Vasconcelos (PMDB) "soltou a franga” em entrevista na revista Veja dessa semana. Segundo o parlamentar, o seu partido está, em boa parte, emergindo em atividades no mínimo suspeitas.
“Boa parte do PMDB quer mesmo corrupção”, diz Jarbas à Veja. Ele alfineta também o clientelismo do seu partido. “A maioria [do PMDB] se especializou nessas coisas pelas quais os governos são denunciados: manipulação de licitações, contratações dirigidas, corrupção em geral”.
A metralhadora do senador não poupou nem seu colega de casa, partido e presidente do senado, José Sarney. “A moralização e a inovação do Senado são incompatíveis com a figura do senador".
O PMDB deve definir nesta segunda-feira (16) uma possível punição para o senador Jarbas Vasconcelos.
Duas coisas me inquietam nisso tudo. Em que metade do PMDB o senador está inserido? Se for essa que o leitor está pensando, porque ele não saiu até hoje?
Já sobre a punição: no meu tempo de criança eu ganhava um doce cada vez que falava a verdade.
Viva O Capeta.
No dia 7 de fevereiro de 2007, a meia-noite e 10 minutos, começava a caminhada do Blog do Capeta na internet, com o texto “Escrever certo, ou ser compreendido?”.
Passou despercebido o nosso segundo aniversário, mas não queríamos presente mesmo.
Um feliz aniversário atrasado ao Capeta.
Passou despercebido o nosso segundo aniversário, mas não queríamos presente mesmo.
Um feliz aniversário atrasado ao Capeta.
Por aí...

Com fotos de Solano Dias
Considerado o mais antigo núcleo urbano fundado no estado do Tocantins, a cidade de Natividade é uma ótima opção turística. Fundada em 1734, o antigo Arraial de Natividade, em 2004, contava com uma população estimada em 9,5 mil habitantes.
Entre as atrações turísticas estão cachoeiras de águas cristalinas, como a cachoeira Paraíso no rio Manuel Alves da Natividade. A arquitetura da pequena cidade também chama atenção: várias casas conservam ares de época. Mas a maior atração da cidade sem dúvida é uma ruina do século 18, que fica no Largo do Rosário, chamada também de Praça da Ruína.

Na foto das ruínas, estou junto com dois colegas de trabalho: Vagner e Solano.
Grife do Capeta...
Acompanhe...
Júnior Grings
Nos próximos dias, relataremos um pouco das condições que encontramos em Campos Lindos (TO). Nosso trabalho ficará divido em três matérias: ruas e vias urbanas; lixo e saneamento; e moradias.
Objetivamente, não faremos disso uma denúncia particular. Não pretendemos criar caso com político algum. As fotos e os textos são para exemplificar como é a realidade urbana da maioria das cidades das regiões Norte e Nordeste do Brasil. Estamos em Campos Lindos, uma pequena cidade no nordeste do estado do Tocantins: trata-se do mais recente estado brasileiro - desmembrou-se de Goiás em 1988. Os habitantes locais se confundem em uma cultura com influências nordestinas e nortistas. Tudo isso misturando com uma enorme taxa de imigração do Sul e Sudeste do Brasil.
A organização urbana é praticamente inexistente. As vias e as moradias estão em condição precárias. Tentaremos retratar esses fatores. Para me ajudar nessa tarefa, contarei com a geógrafa e mestranda em planejamento urbano e regional Núbia Scariot.
Nos próximos dias, relataremos um pouco das condições que encontramos em Campos Lindos (TO). Nosso trabalho ficará divido em três matérias: ruas e vias urbanas; lixo e saneamento; e moradias.
Objetivamente, não faremos disso uma denúncia particular. Não pretendemos criar caso com político algum. As fotos e os textos são para exemplificar como é a realidade urbana da maioria das cidades das regiões Norte e Nordeste do Brasil. Estamos em Campos Lindos, uma pequena cidade no nordeste do estado do Tocantins: trata-se do mais recente estado brasileiro - desmembrou-se de Goiás em 1988. Os habitantes locais se confundem em uma cultura com influências nordestinas e nortistas. Tudo isso misturando com uma enorme taxa de imigração do Sul e Sudeste do Brasil.
A organização urbana é praticamente inexistente. As vias e as moradias estão em condição precárias. Tentaremos retratar esses fatores. Para me ajudar nessa tarefa, contarei com a geógrafa e mestranda em planejamento urbano e regional Núbia Scariot.
História (real) de natal e fugas
Ateus, os capetas (Júnior, Juca e Everton) não desejam feliz natal para ninguém. Sabemos que o cristianismo é, junto com os outros dois monoteísmos, uma das piores coisas que já aconteceu na história da humanidade. Então, pedimos paciência, pensando que a própria evolução da capacidade de compreender a realidade conseguirá deixar de lado esses modelos que carregam consigo ódio, desprezo à intelectualidade e submissão, através de fantasias tolas. Resta-nos a esperança de que um dia viveremos num mundo livre da infância intelectual, onde as crianças se comportarão como crianças e os adultos como adultos.
Nosso roteiro de fuga, para não sermos linchados pelos cristãos durante as festas natalinas, inclui várias viagens. Por isso, o fluxo de publicações diminuirá aqui no Capeta. Não se esqueça: aqueles que não acreditam em Papai Noel acreditam mais nas pessoas.
Nosso roteiro de fuga, para não sermos linchados pelos cristãos durante as festas natalinas, inclui várias viagens. Por isso, o fluxo de publicações diminuirá aqui no Capeta. Não se esqueça: aqueles que não acreditam em Papai Noel acreditam mais nas pessoas.
Outra vez: prefeito de Horizontina pode ser cassado
Problemas da tecnologia
Os Filhos do Positivismo
Júnior Grings, Campos Lindos - TO
Deixo as relações com a tecnologia desse pequeno manuscrito por conta dos leitores do Blog. O assunto parece sem propósito, ou inadequado. Todavia, estou em uma cruzada contra essas “ervas daninhas”. Escondem-se fantasiados em pessoas normais, cultivam, aparentemente, um pensamento moderado, incrivelmente juram fazer parte de um pensamento de vanguarda. No menor vestígio de polêmica, despejam todo o seu verbo, erguem o pavilhão da "amor, pela ordem e progresso", a moral (ou moralidade) sustentando a família. Família que é o alicerce de tudo.
Não tenho problema algum com ordem, moral e família. Nenhum mesmo. Entretanto, qualquer um desses três “elementos” só têm sentido quando se justificam. Sei, preciso clarear isso; começarei pela família: qual o sentido de ter uma família por simples aparência? O que mantém uma família em harmonia é a boa convivência, estabelecer parâmetros ou fazer julgamentos sobre o que é uma família. Trata-se de um ótimo recheio de lingüiça para as pregações. Impor um relacionamento familiar, é por si só não ter uma família.
Ordem? Ordem por ela mesma não quer dizer nada. Podemos dizer sem medo algum: a ordem existe apenas depois de uma convenção sobre ela (ordem crescente, ordem decrescente, ordem aleatória). Existe ordem somente quando tudo está no seu lugar. Exigir ordem é querer que nada se altere, por inferência lógica, com ordem não existe progresso. Precisamos do caos e da crise para formularmos uma nova ordem, consequentemente progredir ou não.
Agora vamos enfrentar a moral. A moral é feita de regras de convívio absorvidas tacitamente. Por isso, temos que ter presente que se a moral vem do convívio, o próprio pode muda-lá. Todo conviver social evoluí. Por conseguinte, a moral vai adequando-se a evolução. Impor conceitos morais é impor contra a convivência. Se ela acontece de forma tácita, as mudanças morais vão acontecendo. Não aceitar isso é não aceitar a própria moral.
Júnior Grings, Campos Lindos - TO
Deixo as relações com a tecnologia desse pequeno manuscrito por conta dos leitores do Blog. O assunto parece sem propósito, ou inadequado. Todavia, estou em uma cruzada contra essas “ervas daninhas”. Escondem-se fantasiados em pessoas normais, cultivam, aparentemente, um pensamento moderado, incrivelmente juram fazer parte de um pensamento de vanguarda. No menor vestígio de polêmica, despejam todo o seu verbo, erguem o pavilhão da "amor, pela ordem e progresso", a moral (ou moralidade) sustentando a família. Família que é o alicerce de tudo.
Não tenho problema algum com ordem, moral e família. Nenhum mesmo. Entretanto, qualquer um desses três “elementos” só têm sentido quando se justificam. Sei, preciso clarear isso; começarei pela família: qual o sentido de ter uma família por simples aparência? O que mantém uma família em harmonia é a boa convivência, estabelecer parâmetros ou fazer julgamentos sobre o que é uma família. Trata-se de um ótimo recheio de lingüiça para as pregações. Impor um relacionamento familiar, é por si só não ter uma família.
Ordem? Ordem por ela mesma não quer dizer nada. Podemos dizer sem medo algum: a ordem existe apenas depois de uma convenção sobre ela (ordem crescente, ordem decrescente, ordem aleatória). Existe ordem somente quando tudo está no seu lugar. Exigir ordem é querer que nada se altere, por inferência lógica, com ordem não existe progresso. Precisamos do caos e da crise para formularmos uma nova ordem, consequentemente progredir ou não.
Agora vamos enfrentar a moral. A moral é feita de regras de convívio absorvidas tacitamente. Por isso, temos que ter presente que se a moral vem do convívio, o próprio pode muda-lá. Todo conviver social evoluí. Por conseguinte, a moral vai adequando-se a evolução. Impor conceitos morais é impor contra a convivência. Se ela acontece de forma tácita, as mudanças morais vão acontecendo. Não aceitar isso é não aceitar a própria moral.
As belezas do Tocantins
Júnior Grings, Campos Lindos (TO)
Alguns dias desaparecido aqui do Capeta, mas podem ficar tranqüilos: continuo vivo. A rotina de trabalho apertou um pouco, por causa do final de ano. Na última quinta-feira (4), presenciei uma cena rara e de imensa beleza: dois filhotes de Jaguatirica cruzaram nosso caminho. Assim que perceberam nossa presença, pularam para o mato. Foram alguns segundos apenas, nem tempo para a fotografia. Entretanto o registro em nosso cérebro ficou. A natureza é bela em sua essência.
Falando em beleza da natureza: um pouco antes do entardecer, o tempo armou-se para a chuva. Já estávamos na cidade e conseguimos registrar a cena. Posteridade por si só. Os créditos da fotografia ficam por conta do meu colega Solano Dickel Dias.
Para admirar ainda mais a paisagem, clique na foto.
Alguns dias desaparecido aqui do Capeta, mas podem ficar tranqüilos: continuo vivo. A rotina de trabalho apertou um pouco, por causa do final de ano. Na última quinta-feira (4), presenciei uma cena rara e de imensa beleza: dois filhotes de Jaguatirica cruzaram nosso caminho. Assim que perceberam nossa presença, pularam para o mato. Foram alguns segundos apenas, nem tempo para a fotografia. Entretanto o registro em nosso cérebro ficou. A natureza é bela em sua essência.
Falando em beleza da natureza: um pouco antes do entardecer, o tempo armou-se para a chuva. Já estávamos na cidade e conseguimos registrar a cena. Posteridade por si só. Os créditos da fotografia ficam por conta do meu colega Solano Dickel Dias.
Para admirar ainda mais a paisagem, clique na foto.
Universidade + universitário = crise (ou acomodação?)
Qual é a real função da universidade? Ou, talvez, poderíamos reformular a pergunta: qual é a principal função da universidade para com o universitário? Com certeza, em qualquer enquête, a “profissionalização” apareceria com um largo percentual, por inferência apareceria também “ensinar”, ou promover ensinamentos. Entretanto, o primeiro objetivo, e por assim principal, é provocar uma crise. Isso, provocar crise.
Constitucionalmente, todo formado em nível superior tem um contrato fixado com o país, onde ele se compromete em ser um agente de desenvolvimento econômico, social e cultural, da sua região. Os leitores mais apressados possivelmente devem estar se perguntando, e a crise onde entra nisso?
Ser agente do desenvolvimento é criar novos conceitos, é ir muito além da repetição de técnicas. Precisamos gerar conhecimento tanto dentro como fora da universidade. Para gerar novos conhecimentos ou conceitos, precisamos derrubar os estabelecidos anteriormente. Só derrubamos nossas convicções pré-estabelecidas se entrarmos em crise, se vivermos em crise.
Falar isso dentro das paredes da academia soa como uma heresia. Incrivelmente, a fábrica de formadores de conceitos, está moldada para ser uma fábrica de técnicos. Jovens entram aos montes nos cursos superiores esperando aprenderem direitinho o manual prático da profissão escolhida.
Indubitavelmente, precisamos da crise para nossa evolução teórica. Ser agente do desenvolvimento é ser agente da crise. A técnica é fundamental, mas novas técnicas só surgem da crise.
Poema da redação para um correspondente no Tocantins
Juca Fortes
Custa escrever:
"tô aqui no TO e o mundo é lindo!” ou
"A vida é uma merda e tô aqui no tocantins.”
Custa mandar um alô?
Junior Grings, da um sinal, manda um fax, um e-mail,
um sedex com as frutas da estação!
Manda uma foto das terras que você comprou!
Custa escrever:
"tô aqui no TO e o mundo é lindo!” ou
"A vida é uma merda e tô aqui no tocantins.”
Custa mandar um alô?
Junior Grings, da um sinal, manda um fax, um e-mail,
um sedex com as frutas da estação!
Manda uma foto das terras que você comprou!
Sinceramente e com apreço,
O Blog do Capeta
PS: da próxima vez escreve o nome do fotografado na legenda da foto da cara do fotografado.
Entendeu?
O locutor de Campos Lindos
Júnior Grings, de Campos Lindos (TO)
Estou em viagem ao norte do país. A trabalho, claro. Ainda não me sobraram vinténs para umas férias. O nome da pequena cidade onde estou ancorado é Campos Lindos, fica na divisa do Tocantins com o Maranhão. Quero aos poucos apresentar a cidade aos amigos do Capeta. Hoje, eu apresento uma grande figura, um locutor da rádio local: Elton Alves da Silva, popularmente conhecido com o pseudônimo de TomBH.
Tom anima as noites da cidade com o seu programa Toca Tudo no Ar (com direito trocadilho e tudo). O nome da rádio onde Tom apresenta o seu programa é Serra FM. Podemos dizer que o Senhor Alves da Silva é uma metralhadora de palavras ambulante. Em apenas cinco minutos ele despeja uma centena de histórias. Elton veio parar em Campos Lindos após sua empresa passar por aqui. Gostou dos ares e ficou.
Para encerrar nosso primeiro relato nortista, lá vai uma frase bem usada pelo nosso impetuoso amigo: “ Te pela e te deita. Te deita e não te Tapa”.
Horizontina Futsal na luta pelo tetra

Júnior Grings, de Horizontina
Horizontina Futsal, atual tri-campeão gaúcho, joga sua vida na série ouro nesse sábado. Alternando altos e baixos durante o ano todo o time de Horizontina ocupa hoje a oitava colocação na tabela de classificação com 25 pontos. Nesse sábado às 20 horas e 30 minutos enfrenta no Edio Stoll a equipe do Bom Gosto Futsal de Tapejara, que atualmente se encontra na nona colocação com 24 pontos. Um ponto atrás da equipe de Horizontina. Vencendo os horizontinenses garantem a classificação para a próxima fase, já uma derrota complica a vida da equipe na competição.
Mais do que nunca o Horizontina Futsal precisa do apoio da sua torcida, que esse ano ainda não lotou o ginásio. É bom lembrar que nos últimos anos, a torcida horizontinense fez a diferença tanto dentre como fora de casa. A foto postada ilustra bem isso, torcedores saíram de Horizontina viajaram mais de 500 km para ver a equipe conquistar o tri-campeonato em Caxias do Sul contra a UCS/Cortiana em 2007.
Um dos mais emblemáticos Torcedores do Horizontina Futsal é Paulo Stein também conhecido como Preto, fundador da Torcida 10 Organizada, Preto parece já ter a receita para o Tetra-Campeonato: Temos que vencer o jogo e espero que a torcida apóie o time, basta vencermos para chegar entre os 8 classificados. Depois a camisa vai ter que pesar e vamos em busca do tetra. Já fomos desacreditados outras vezes, e nessa hora, quando torcida e time se unem é que crescemos.
Os créditos da foto são da equipe de Marketing do Horizontina Futsal.
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