Júnior Grings
O ano está chegando ao fim, retrospectivas em todos os meios de comunicação, votos de um 2008 melhor saltitam por toda parte. Isso é contagiante, empolgante e renovador. Entretanto, pecamos no passo primordial disso tudo.
Jean-Paul Sartre, filosofo francês, diz que a nossa maior prisão é a liberdade. Somos obrigados a sempre fazermos escolhas, e não podemos nunca fugir disso. Logo, nós somos determinados a escolher o nosso futuro. Ninguém mais. Por isso, pouco adianta os votos de um ano melhor, se não estivermos dispostos, durante o próximo ano, a fazer as escolhas certas.
Mas qual é afinal a escolha certa? Esse é o nosso grande desafio, para saber qual é o caminho certo para o próximo ano, não podemos nunca esquecer o ano que passou, sendo ele bom ou ruim. Não podemos dispensar os exemplos de sucesso, nem os de fracasso. Avaliar tudo o que passamos, e quem nos cerca é sem dúvida estar no caminho da escolha certa.
Todavia, não podemos esquecer que as escolhas são nossas, tudo que nos influencia pode participar das escolhas, mas nunca as farão.
Pesquisar neste blog
O meu Natal lado B
Júnior Grings
Faz tempo que o natal perdeu o encanto, mas esse ano ele foi especial. O dia 24 começou turbulento, mais uma vez meu coração pregou uma de suas peripécias. Essas histórias de dor de cotovelo, coisas que acontecem. Ainda estava desnorteado, andando meio perdido pelas ruas da minha pequena cidade, observando a ansiedade e a alegria alheia, quando uma amiga, gritando meu nome, de longe, se aproxima. Suas palavras foram incisivas: “Júnior sei das tuas descrenças, mas eu preciso te falar. Sonhei as últimas duas noites contigo. No sonho tu sofrias um acidente. Cuidado quando sair de carro.”
Isso me abalou. Pode-se dizer que me abalou profundamente. Caminhei mais algumas quadras em estado de choque. Um martelo assombrava meus pensamentos. Os dois acontecimentos daquela tarde estavam selando minha noite de natal. Cheguei na casa de um amigo. Lá, sem querer, formou-se uma reunião. Estávamos reunidos, brindando o natal, antes de cada um ir para junto de sua família. Cerveja e risadas. Rolou até um joguinho de truco.
Quando levantei para ir embora, senti que estava leve. Não, não era a cerveja. Fui até minha casa contagiado por um sentimento estranho. À noite, saí com meus pais. Passamos a ceia na casa da noiva do meu irmão. Nada em especial.
Depois saí de carro para descontrair. Acabei encontrando alguns amigos em um bar. Fiquei até ao amanhecer sentando conversando besteiras e futilidades. Quando entrei no carro para andar as poucas quadras até minha casa, antes de ligar, percebi o quanto foi bom meu natal. Apesar das únicas coisas dignas de atenção terem sido ruins. Percebi que a simplicidade das coisas boas falaram por si só.
Faz tempo que o natal perdeu o encanto, mas esse ano ele foi especial. O dia 24 começou turbulento, mais uma vez meu coração pregou uma de suas peripécias. Essas histórias de dor de cotovelo, coisas que acontecem. Ainda estava desnorteado, andando meio perdido pelas ruas da minha pequena cidade, observando a ansiedade e a alegria alheia, quando uma amiga, gritando meu nome, de longe, se aproxima. Suas palavras foram incisivas: “Júnior sei das tuas descrenças, mas eu preciso te falar. Sonhei as últimas duas noites contigo. No sonho tu sofrias um acidente. Cuidado quando sair de carro.”
Isso me abalou. Pode-se dizer que me abalou profundamente. Caminhei mais algumas quadras em estado de choque. Um martelo assombrava meus pensamentos. Os dois acontecimentos daquela tarde estavam selando minha noite de natal. Cheguei na casa de um amigo. Lá, sem querer, formou-se uma reunião. Estávamos reunidos, brindando o natal, antes de cada um ir para junto de sua família. Cerveja e risadas. Rolou até um joguinho de truco.
Quando levantei para ir embora, senti que estava leve. Não, não era a cerveja. Fui até minha casa contagiado por um sentimento estranho. À noite, saí com meus pais. Passamos a ceia na casa da noiva do meu irmão. Nada em especial.
Depois saí de carro para descontrair. Acabei encontrando alguns amigos em um bar. Fiquei até ao amanhecer sentando conversando besteiras e futilidades. Quando entrei no carro para andar as poucas quadras até minha casa, antes de ligar, percebi o quanto foi bom meu natal. Apesar das únicas coisas dignas de atenção terem sido ruins. Percebi que a simplicidade das coisas boas falaram por si só.
Feliz Natal
O Blog do Capeta
Acreditar no capeta é ter uma crença, e nós acreditamos nesse diabo verde como um instrumento de comunicação. Bem longe de conduzir a verdade, mas sempre na busca do seu caminho.
Assim que fizemos o Blog durante esse ano. Um abraço bem do fundo do coração, a todos que participaram de alguma forma da nossa empreitada. Seja colaborando, comentando, lendo, ou apenas apostando que daria errado.
Um feliz natal, e um ótimo ano novo, mesmo que isso não pareça coisa do capeta.
Acreditar no capeta é ter uma crença, e nós acreditamos nesse diabo verde como um instrumento de comunicação. Bem longe de conduzir a verdade, mas sempre na busca do seu caminho.
Assim que fizemos o Blog durante esse ano. Um abraço bem do fundo do coração, a todos que participaram de alguma forma da nossa empreitada. Seja colaborando, comentando, lendo, ou apenas apostando que daria errado.
Um feliz natal, e um ótimo ano novo, mesmo que isso não pareça coisa do capeta.
Entre as petulâncias do tempo
Júnior Grings
Entre as petulâncias do tempo, encontrei minha vida jogada em uma estante. Passei a folhá-la com calma, parecia que definitivamente não tinha participado dela. Não era falta de intensidade, muito menos sobra de sanidade, era minha vida até aquele capítulo. Enquanto buscava explicações sobre os mais bizarros e normais acontecimentos, uma pergunta martelava minha lucidez. Qual o sentido, porque pensar nisso?
Não conseguia encontrar uma resposta, ou talvez isso me amedrontasse. O mais estranho era temer algo que não era claro, um ponto nebuloso, justamente como o presente se apresenta ao tempo. O presente não é nada a mais do que um estalo de dedos. Nesse compasso minhas convicções começavam a entrar em um conflito. A melancolia definitivamente dava tons musicais aos meus pensamentos.
Estava longe de não saber quem eu era, entretanto não tinha sentido algum tudo que eu já tinha feito. Pensei em passar a borracha em tudo, como se isso fosse possível, de bate pronto percebi que não conseguiria reescrever meu passado, eu não conseguia nem dar rumo ao meu futuro. É, tudo levava a crer que estava perdido.
No entanto, só pode estar perdido quem está em busca de alguma coisa, e de forma alguma eu poderia afirmar isso, não enquanto eu apenas estivesse folhando a minha vida.
Entre as petulâncias do tempo, encontrei minha vida jogada em uma estante. Passei a folhá-la com calma, parecia que definitivamente não tinha participado dela. Não era falta de intensidade, muito menos sobra de sanidade, era minha vida até aquele capítulo. Enquanto buscava explicações sobre os mais bizarros e normais acontecimentos, uma pergunta martelava minha lucidez. Qual o sentido, porque pensar nisso?
Não conseguia encontrar uma resposta, ou talvez isso me amedrontasse. O mais estranho era temer algo que não era claro, um ponto nebuloso, justamente como o presente se apresenta ao tempo. O presente não é nada a mais do que um estalo de dedos. Nesse compasso minhas convicções começavam a entrar em um conflito. A melancolia definitivamente dava tons musicais aos meus pensamentos.
Estava longe de não saber quem eu era, entretanto não tinha sentido algum tudo que eu já tinha feito. Pensei em passar a borracha em tudo, como se isso fosse possível, de bate pronto percebi que não conseguiria reescrever meu passado, eu não conseguia nem dar rumo ao meu futuro. É, tudo levava a crer que estava perdido.
No entanto, só pode estar perdido quem está em busca de alguma coisa, e de forma alguma eu poderia afirmar isso, não enquanto eu apenas estivesse folhando a minha vida.
O Jonh Deere está acabando
Everton Maciel
Agora é oficial. O clima de velório está intalado em Horizontina. A direção da equipe de futsal Jonh Deere liberou todos os seu jogadores para procurar novos clubes. O tricampeão gaúcho esta em busca de novos mantenedores. Segundo o presidente do clube, Luiz Stein, a diretoria busca novos patrocinadores para manter a estrutura funcionando na Liga Nacional em 2008.
Com a dificuldade de novos incentivos, a direção do clube preferiu liberar todos os jogadores da equipe. A empresa de colheitadeiras Jonh Deere não assumirá 100% das despesas do futsal em 2008.
Uma tragédia para os horizontinses que viviam ainda um clima e euforia com a última conquista.
Agora é oficial. O clima de velório está intalado em Horizontina. A direção da equipe de futsal Jonh Deere liberou todos os seu jogadores para procurar novos clubes. O tricampeão gaúcho esta em busca de novos mantenedores. Segundo o presidente do clube, Luiz Stein, a diretoria busca novos patrocinadores para manter a estrutura funcionando na Liga Nacional em 2008.
Com a dificuldade de novos incentivos, a direção do clube preferiu liberar todos os jogadores da equipe. A empresa de colheitadeiras Jonh Deere não assumirá 100% das despesas do futsal em 2008.
Uma tragédia para os horizontinses que viviam ainda um clima e euforia com a última conquista.
Gol de Reginho na prorrogação garante o tri para o John Deere
Jonas Diogo
Superação. Está é a palavra que resume a conquista do tricampeonato gaúcho consecutivo pelo John Deere Futsal, hoje, após a vitória por um a zero na prorrogação, em cima da UCS, em Caxias do Sul.
O Time iniciou a temporada desacreditado, ficando apenas na 12ª colocação na Liga Nacional e sofrendo para se classificar na Série Ouro, buscou forças para conquistar o titulo. Precisava de um empate no tempo normal, ou em caso de derrota, vencer na prorrogação. No tempo normal 2 a 1 para a UCS, mas na prorrogação brilhou a estrela do goleiro Réginho.
Se no lado da UCS havia uma constelação que atendiam pelos nomes de Bagé, Xoxô, Valdin, Bebeto, Maicky, entre outros, do lado do John Deere havia um talentoso e predestinado a ser o herói do tri. Reginho foi o grande nome do jogo. Desde o primeiro minuto a UCS se propôs a buscar o gol e a vitória no tempo normal para recuperar a vantagem do empate na prorrogação. Precavido, o técnico Serginho da equipe caxiense esperava o melhor momento para pressionar e fazer o gol. Este momento veio na metade do segundo tempo quando Hugo, do John Deere, e Índio, da UCS, foram expulsos, por trocarem cotoveladas em uma jogada lateral. Com menos jogadores em quadra e mais espaço para jogar, a UCS se propôs a pressionar durante os dois minutos que ambas as equipes ficariam com três jogadores em linha.
Com a pressão da UCS, Reginho, goleiro do John Deere, dava sinais que seria o grande nome da final com defesas impressionantes. Mas um chute ele não conseguiu alcançar e Xoxô fez o primeiro gol da UCS, e, logo em seguida, Ricardinho ampliou. A partir do segundo gol da UCS, o técnico Paulinho Sananduva começou a projetar a prorrogação pedindo para o time ter calma e não cometer faltas e estourar o limite de faltas coletivas. Numa roubada de bola, Marcelinho lançou Chico que descontou, mas ficou nisso e a decisão foi para a prorrogação.
Os 10 minutos de prorrogação era o tempo que o John Deere tinha para fazer um gol, não sofrer nenhum e conquistar o tri. Antes de iniciar a prorrogação o técnico Paulinho Sananduva orientou o time jogar com confiança, esperar a postura a UCS para agir e só partir para o tudo ou nada no final, caso fosse necessário. A estratégia deu certo. O time de Horizontina começou tocando a bola e procurando os espaços, enquanto a UCS se fechava e tentava encaixar os contra-ataques. Bem fachada na defesa, a UCS continha os ataques do John Deere, que não finalizava com precisão. Foi ai que brilhou a estrela de Reginho: ao perceber o espaço pelo meio da quadra avançou e chutou forte para o gol da UCS fazendo o gol da equipe de Horizontina.
Daí em diante o John Deere passou a administrar o jogo, e se defender como podia, para comemorar com estilo mais um título. A festa começou ainda no ginásio entre jogadores, comissão técnica, diretoria e torcedores que percorreram mais 500 km, em três ônibus, até Caxias do Sul, para torcer pelo John Deere.
Superação. Está é a palavra que resume a conquista do tricampeonato gaúcho consecutivo pelo John Deere Futsal, hoje, após a vitória por um a zero na prorrogação, em cima da UCS, em Caxias do Sul.
O Time iniciou a temporada desacreditado, ficando apenas na 12ª colocação na Liga Nacional e sofrendo para se classificar na Série Ouro, buscou forças para conquistar o titulo. Precisava de um empate no tempo normal, ou em caso de derrota, vencer na prorrogação. No tempo normal 2 a 1 para a UCS, mas na prorrogação brilhou a estrela do goleiro Réginho.
Se no lado da UCS havia uma constelação que atendiam pelos nomes de Bagé, Xoxô, Valdin, Bebeto, Maicky, entre outros, do lado do John Deere havia um talentoso e predestinado a ser o herói do tri. Reginho foi o grande nome do jogo. Desde o primeiro minuto a UCS se propôs a buscar o gol e a vitória no tempo normal para recuperar a vantagem do empate na prorrogação. Precavido, o técnico Serginho da equipe caxiense esperava o melhor momento para pressionar e fazer o gol. Este momento veio na metade do segundo tempo quando Hugo, do John Deere, e Índio, da UCS, foram expulsos, por trocarem cotoveladas em uma jogada lateral. Com menos jogadores em quadra e mais espaço para jogar, a UCS se propôs a pressionar durante os dois minutos que ambas as equipes ficariam com três jogadores em linha.
Com a pressão da UCS, Reginho, goleiro do John Deere, dava sinais que seria o grande nome da final com defesas impressionantes. Mas um chute ele não conseguiu alcançar e Xoxô fez o primeiro gol da UCS, e, logo em seguida, Ricardinho ampliou. A partir do segundo gol da UCS, o técnico Paulinho Sananduva começou a projetar a prorrogação pedindo para o time ter calma e não cometer faltas e estourar o limite de faltas coletivas. Numa roubada de bola, Marcelinho lançou Chico que descontou, mas ficou nisso e a decisão foi para a prorrogação.
Os 10 minutos de prorrogação era o tempo que o John Deere tinha para fazer um gol, não sofrer nenhum e conquistar o tri. Antes de iniciar a prorrogação o técnico Paulinho Sananduva orientou o time jogar com confiança, esperar a postura a UCS para agir e só partir para o tudo ou nada no final, caso fosse necessário. A estratégia deu certo. O time de Horizontina começou tocando a bola e procurando os espaços, enquanto a UCS se fechava e tentava encaixar os contra-ataques. Bem fachada na defesa, a UCS continha os ataques do John Deere, que não finalizava com precisão. Foi ai que brilhou a estrela de Reginho: ao perceber o espaço pelo meio da quadra avançou e chutou forte para o gol da UCS fazendo o gol da equipe de Horizontina.
Daí em diante o John Deere passou a administrar o jogo, e se defender como podia, para comemorar com estilo mais um título. A festa começou ainda no ginásio entre jogadores, comissão técnica, diretoria e torcedores que percorreram mais 500 km, em três ônibus, até Caxias do Sul, para torcer pelo John Deere.
Torcida sobe a serra para empurrar o JD
Everton Maciel
Nesse sábado, em Caxias do Sul, a região Noroeste estará presente de alma, e incorporada em 12 jogadores, na comissão técnica e em mais de uma centena de torcedores. Toda essa tigrada medonha estará subindo a serra gaúcha para disputar o segundo jogo da final da Série Ouro de Futsal. A equipe do John Deere, entrará em campo defendo o Bi-campeonato contra a equipe da UCS/Cortiana.
Nos anos anteriores, a equipe alvi-verde de Horizontina era favorita, e decidiu em seus domínios a competição. Esse ano, o favoritismo é todo da equipe caxiense, que conta com alguns selecionáveis em seu plantel. Entretanto, no primeiro jogo uma união entre torcida e jogadores promoveu uma virada heróica. A galera da arquibancada já provou, Brasil a fora, sua paixão. Um dos mais fanáticos torcedores do John Deere Futsal, Paulo Stein, sentencia:
- Eu, como acompanho o John Deere desde os tempos de Caipirinha, sinto que a cada grito de incentivo estou dando um passe; a cada roubada de bola, vibro junto com os jogadores; e a cada gol marcado, comemoro como se fosse um gol meu, emociona-se Stein.
É justamente nesse ritmo que a caravana de três ônibus, parte a meia-noite desta sexta-feira. Serão, aproximadamente, 8 horas de viagem para gritar, vibrar e sofrer junto com a equipe em busca de mais esse título.
Nesse sábado, em Caxias do Sul, a região Noroeste estará presente de alma, e incorporada em 12 jogadores, na comissão técnica e em mais de uma centena de torcedores. Toda essa tigrada medonha estará subindo a serra gaúcha para disputar o segundo jogo da final da Série Ouro de Futsal. A equipe do John Deere, entrará em campo defendo o Bi-campeonato contra a equipe da UCS/Cortiana.
Nos anos anteriores, a equipe alvi-verde de Horizontina era favorita, e decidiu em seus domínios a competição. Esse ano, o favoritismo é todo da equipe caxiense, que conta com alguns selecionáveis em seu plantel. Entretanto, no primeiro jogo uma união entre torcida e jogadores promoveu uma virada heróica. A galera da arquibancada já provou, Brasil a fora, sua paixão. Um dos mais fanáticos torcedores do John Deere Futsal, Paulo Stein, sentencia:
- Eu, como acompanho o John Deere desde os tempos de Caipirinha, sinto que a cada grito de incentivo estou dando um passe; a cada roubada de bola, vibro junto com os jogadores; e a cada gol marcado, comemoro como se fosse um gol meu, emociona-se Stein.
É justamente nesse ritmo que a caravana de três ônibus, parte a meia-noite desta sexta-feira. Serão, aproximadamente, 8 horas de viagem para gritar, vibrar e sofrer junto com a equipe em busca de mais esse título.
CPMF parte II
Júnior Grings
A reforma tributária é imprescindível. Mas o mínimo que se espera das taxas e tributos é que sejam justas, e compatíveis com cada camada da população. Evidente que injustiças sempre ocorrerão, mas elas não podem ser regras. Considero a CPMF um dos impostos mais justos, e tem a seu favor, ainda, a possibilidade de ser uma eficiente arma de fiscalização contra a sonegação.
A questão é: a derrota do governo não foi movida pela redução da carga tributária, foi uma queda de braços entre oposição e governo. Isso realmente é lamentável, enquanto essa novela aconteceu, se gastou muito tempo, deixando de lado o real debate da situação. Precisamos, urgentemente, revisar todo o processo tributário e combater a sonegação.
Sonegar é também um ato de corrupção.
A reforma tributária é imprescindível. Mas o mínimo que se espera das taxas e tributos é que sejam justas, e compatíveis com cada camada da população. Evidente que injustiças sempre ocorrerão, mas elas não podem ser regras. Considero a CPMF um dos impostos mais justos, e tem a seu favor, ainda, a possibilidade de ser uma eficiente arma de fiscalização contra a sonegação.
A questão é: a derrota do governo não foi movida pela redução da carga tributária, foi uma queda de braços entre oposição e governo. Isso realmente é lamentável, enquanto essa novela aconteceu, se gastou muito tempo, deixando de lado o real debate da situação. Precisamos, urgentemente, revisar todo o processo tributário e combater a sonegação.
Sonegar é também um ato de corrupção.
O final da CPMF parte I
Júnior Grings
O governo federal amargou ontem uma derrota na votação da CPMF. Talvez ontem seja até um exagero, pois a votação acabou acontecendo depois da meia noite. Mesmo com as tentativas de levar a votação para o meio dia de hoje, e com a promessa do presidente de destinar toda arrecadação para saúde, pouco adiantou, o painel de votação apontou no final, 45 votos prol a prorrogação, e 34 contra.
Podemos dizer que o queijo ganhou a batalha, mas a faca continua com afiada, o governo vai dar a resposta.
O governo federal amargou ontem uma derrota na votação da CPMF. Talvez ontem seja até um exagero, pois a votação acabou acontecendo depois da meia noite. Mesmo com as tentativas de levar a votação para o meio dia de hoje, e com a promessa do presidente de destinar toda arrecadação para saúde, pouco adiantou, o painel de votação apontou no final, 45 votos prol a prorrogação, e 34 contra.
Podemos dizer que o queijo ganhou a batalha, mas a faca continua com afiada, o governo vai dar a resposta.
Assinar:
Postagens (Atom)