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Cartas do Norte

O Editor Chefe, Agrimensor nas horas vagas, Junior Grings, viajou ao Maranhão. Nas próximas linhas um pouco das impressões do astuto aventureiro, que anda lá pelas bandas da Linha do Equador.

Sorte pela sorte
9 horas do dia 06/08 às 7 horas do dia 07/08

Nada pode ser mais azarado do que a sorte, em um minuto estamos rodeados pela sorte, em outro ela resvala. E se não tivesse aparecido estaríamos no lucro. É assim que cruzei os três Estados do Sul. Minha segunda-feira foi tão feliz quanto infeliz. Todavia, comecei a terça-feira fazendo companhia ao motorista, a cada estação um pouco de nicotina.

Moleque arretado
8 horas do dia 07/08 às 7 horas do dia 08/08

Os macabros passos ao escuro, me perturbaram, inquietaram, e sim, assombraram. O dia foi deveras tranqüilo, a boa companhia um moleque arretado que implicou com o meu brinco, e sua meia dúzia de anos não o impediu de cantar metade das mulheres do ônibus. Já estou em terras distantes, já posso sentir o equador saltitar aos meus sentidos. E o Fisco? Este será um capítulo a parte.

A chegada do Ateu
8 horas do dia 8/08 às 7 horas do dia 09/08

Cheguei a minha primeira parada, ufa... até que enfim, não agüentava mais andar de ônibus. Era passado das 23 horas quando cheguei em Balsas no Maranhão, me hospedei em um hotel fulero, depois saí para tomar uma cerveja e espairecer um pouco. Antes que eu me esqueça, uma moça que estava viajando na primeira poltrona atrás de mim, católica fervorosa, ficou deslumbrada por ter conversado pela primeira vez com um ateu.

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