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Revelação da terça-feira
A manchete mais reveladora do dia:
Vinte por cento dos homens com mais de 40 anos apresentam sintomas de envelhecimento
Que baita informação!
Diria mais: eu, com vinte e poucos anos, apresento sintomas de envelhecimento!
Vinte por cento dos homens com mais de 40 anos apresentam sintomas de envelhecimento
Que baita informação!
Diria mais: eu, com vinte e poucos anos, apresento sintomas de envelhecimento!
Então tá...
Júnior Grings
Nem chegou o carnaval e a folia já começou. O senador pernambucano Jarbas Vasconcelos (PMDB) "soltou a franga” em entrevista na revista Veja dessa semana. Segundo o parlamentar, o seu partido está, em boa parte, emergindo em atividades no mínimo suspeitas.
“Boa parte do PMDB quer mesmo corrupção”, diz Jarbas à Veja. Ele alfineta também o clientelismo do seu partido. “A maioria [do PMDB] se especializou nessas coisas pelas quais os governos são denunciados: manipulação de licitações, contratações dirigidas, corrupção em geral”.
A metralhadora do senador não poupou nem seu colega de casa, partido e presidente do senado, José Sarney. “A moralização e a inovação do Senado são incompatíveis com a figura do senador".
O PMDB deve definir nesta segunda-feira (16) uma possível punição para o senador Jarbas Vasconcelos.
Duas coisas me inquietam nisso tudo. Em que metade do PMDB o senador está inserido? Se for essa que o leitor está pensando, porque ele não saiu até hoje?
Já sobre a punição: no meu tempo de criança eu ganhava um doce cada vez que falava a verdade.
Nem chegou o carnaval e a folia já começou. O senador pernambucano Jarbas Vasconcelos (PMDB) "soltou a franga” em entrevista na revista Veja dessa semana. Segundo o parlamentar, o seu partido está, em boa parte, emergindo em atividades no mínimo suspeitas.
“Boa parte do PMDB quer mesmo corrupção”, diz Jarbas à Veja. Ele alfineta também o clientelismo do seu partido. “A maioria [do PMDB] se especializou nessas coisas pelas quais os governos são denunciados: manipulação de licitações, contratações dirigidas, corrupção em geral”.
A metralhadora do senador não poupou nem seu colega de casa, partido e presidente do senado, José Sarney. “A moralização e a inovação do Senado são incompatíveis com a figura do senador".
O PMDB deve definir nesta segunda-feira (16) uma possível punição para o senador Jarbas Vasconcelos.
Duas coisas me inquietam nisso tudo. Em que metade do PMDB o senador está inserido? Se for essa que o leitor está pensando, porque ele não saiu até hoje?
Já sobre a punição: no meu tempo de criança eu ganhava um doce cada vez que falava a verdade.
Viva O Capeta.
No dia 7 de fevereiro de 2007, a meia-noite e 10 minutos, começava a caminhada do Blog do Capeta na internet, com o texto “Escrever certo, ou ser compreendido?”.
Passou despercebido o nosso segundo aniversário, mas não queríamos presente mesmo.
Um feliz aniversário atrasado ao Capeta.
Passou despercebido o nosso segundo aniversário, mas não queríamos presente mesmo.
Um feliz aniversário atrasado ao Capeta.
Por aí...

Com fotos de Solano Dias
Considerado o mais antigo núcleo urbano fundado no estado do Tocantins, a cidade de Natividade é uma ótima opção turística. Fundada em 1734, o antigo Arraial de Natividade, em 2004, contava com uma população estimada em 9,5 mil habitantes.
Entre as atrações turísticas estão cachoeiras de águas cristalinas, como a cachoeira Paraíso no rio Manuel Alves da Natividade. A arquitetura da pequena cidade também chama atenção: várias casas conservam ares de época. Mas a maior atração da cidade sem dúvida é uma ruina do século 18, que fica no Largo do Rosário, chamada também de Praça da Ruína.

Na foto das ruínas, estou junto com dois colegas de trabalho: Vagner e Solano.
Grife do Capeta...
Acompanhe...
Júnior Grings
Nos próximos dias, relataremos um pouco das condições que encontramos em Campos Lindos (TO). Nosso trabalho ficará divido em três matérias: ruas e vias urbanas; lixo e saneamento; e moradias.
Objetivamente, não faremos disso uma denúncia particular. Não pretendemos criar caso com político algum. As fotos e os textos são para exemplificar como é a realidade urbana da maioria das cidades das regiões Norte e Nordeste do Brasil. Estamos em Campos Lindos, uma pequena cidade no nordeste do estado do Tocantins: trata-se do mais recente estado brasileiro - desmembrou-se de Goiás em 1988. Os habitantes locais se confundem em uma cultura com influências nordestinas e nortistas. Tudo isso misturando com uma enorme taxa de imigração do Sul e Sudeste do Brasil.
A organização urbana é praticamente inexistente. As vias e as moradias estão em condição precárias. Tentaremos retratar esses fatores. Para me ajudar nessa tarefa, contarei com a geógrafa e mestranda em planejamento urbano e regional Núbia Scariot.
Nos próximos dias, relataremos um pouco das condições que encontramos em Campos Lindos (TO). Nosso trabalho ficará divido em três matérias: ruas e vias urbanas; lixo e saneamento; e moradias.
Objetivamente, não faremos disso uma denúncia particular. Não pretendemos criar caso com político algum. As fotos e os textos são para exemplificar como é a realidade urbana da maioria das cidades das regiões Norte e Nordeste do Brasil. Estamos em Campos Lindos, uma pequena cidade no nordeste do estado do Tocantins: trata-se do mais recente estado brasileiro - desmembrou-se de Goiás em 1988. Os habitantes locais se confundem em uma cultura com influências nordestinas e nortistas. Tudo isso misturando com uma enorme taxa de imigração do Sul e Sudeste do Brasil.
A organização urbana é praticamente inexistente. As vias e as moradias estão em condição precárias. Tentaremos retratar esses fatores. Para me ajudar nessa tarefa, contarei com a geógrafa e mestranda em planejamento urbano e regional Núbia Scariot.
História (real) de natal e fugas
Ateus, os capetas (Júnior, Juca e Everton) não desejam feliz natal para ninguém. Sabemos que o cristianismo é, junto com os outros dois monoteísmos, uma das piores coisas que já aconteceu na história da humanidade. Então, pedimos paciência, pensando que a própria evolução da capacidade de compreender a realidade conseguirá deixar de lado esses modelos que carregam consigo ódio, desprezo à intelectualidade e submissão, através de fantasias tolas. Resta-nos a esperança de que um dia viveremos num mundo livre da infância intelectual, onde as crianças se comportarão como crianças e os adultos como adultos.
Nosso roteiro de fuga, para não sermos linchados pelos cristãos durante as festas natalinas, inclui várias viagens. Por isso, o fluxo de publicações diminuirá aqui no Capeta. Não se esqueça: aqueles que não acreditam em Papai Noel acreditam mais nas pessoas.
Nosso roteiro de fuga, para não sermos linchados pelos cristãos durante as festas natalinas, inclui várias viagens. Por isso, o fluxo de publicações diminuirá aqui no Capeta. Não se esqueça: aqueles que não acreditam em Papai Noel acreditam mais nas pessoas.
Outra vez: prefeito de Horizontina pode ser cassado
Problemas da tecnologia
Os Filhos do Positivismo
Júnior Grings, Campos Lindos - TO
Deixo as relações com a tecnologia desse pequeno manuscrito por conta dos leitores do Blog. O assunto parece sem propósito, ou inadequado. Todavia, estou em uma cruzada contra essas “ervas daninhas”. Escondem-se fantasiados em pessoas normais, cultivam, aparentemente, um pensamento moderado, incrivelmente juram fazer parte de um pensamento de vanguarda. No menor vestígio de polêmica, despejam todo o seu verbo, erguem o pavilhão da "amor, pela ordem e progresso", a moral (ou moralidade) sustentando a família. Família que é o alicerce de tudo.
Não tenho problema algum com ordem, moral e família. Nenhum mesmo. Entretanto, qualquer um desses três “elementos” só têm sentido quando se justificam. Sei, preciso clarear isso; começarei pela família: qual o sentido de ter uma família por simples aparência? O que mantém uma família em harmonia é a boa convivência, estabelecer parâmetros ou fazer julgamentos sobre o que é uma família. Trata-se de um ótimo recheio de lingüiça para as pregações. Impor um relacionamento familiar, é por si só não ter uma família.
Ordem? Ordem por ela mesma não quer dizer nada. Podemos dizer sem medo algum: a ordem existe apenas depois de uma convenção sobre ela (ordem crescente, ordem decrescente, ordem aleatória). Existe ordem somente quando tudo está no seu lugar. Exigir ordem é querer que nada se altere, por inferência lógica, com ordem não existe progresso. Precisamos do caos e da crise para formularmos uma nova ordem, consequentemente progredir ou não.
Agora vamos enfrentar a moral. A moral é feita de regras de convívio absorvidas tacitamente. Por isso, temos que ter presente que se a moral vem do convívio, o próprio pode muda-lá. Todo conviver social evoluí. Por conseguinte, a moral vai adequando-se a evolução. Impor conceitos morais é impor contra a convivência. Se ela acontece de forma tácita, as mudanças morais vão acontecendo. Não aceitar isso é não aceitar a própria moral.
Júnior Grings, Campos Lindos - TO
Deixo as relações com a tecnologia desse pequeno manuscrito por conta dos leitores do Blog. O assunto parece sem propósito, ou inadequado. Todavia, estou em uma cruzada contra essas “ervas daninhas”. Escondem-se fantasiados em pessoas normais, cultivam, aparentemente, um pensamento moderado, incrivelmente juram fazer parte de um pensamento de vanguarda. No menor vestígio de polêmica, despejam todo o seu verbo, erguem o pavilhão da "amor, pela ordem e progresso", a moral (ou moralidade) sustentando a família. Família que é o alicerce de tudo.
Não tenho problema algum com ordem, moral e família. Nenhum mesmo. Entretanto, qualquer um desses três “elementos” só têm sentido quando se justificam. Sei, preciso clarear isso; começarei pela família: qual o sentido de ter uma família por simples aparência? O que mantém uma família em harmonia é a boa convivência, estabelecer parâmetros ou fazer julgamentos sobre o que é uma família. Trata-se de um ótimo recheio de lingüiça para as pregações. Impor um relacionamento familiar, é por si só não ter uma família.
Ordem? Ordem por ela mesma não quer dizer nada. Podemos dizer sem medo algum: a ordem existe apenas depois de uma convenção sobre ela (ordem crescente, ordem decrescente, ordem aleatória). Existe ordem somente quando tudo está no seu lugar. Exigir ordem é querer que nada se altere, por inferência lógica, com ordem não existe progresso. Precisamos do caos e da crise para formularmos uma nova ordem, consequentemente progredir ou não.
Agora vamos enfrentar a moral. A moral é feita de regras de convívio absorvidas tacitamente. Por isso, temos que ter presente que se a moral vem do convívio, o próprio pode muda-lá. Todo conviver social evoluí. Por conseguinte, a moral vai adequando-se a evolução. Impor conceitos morais é impor contra a convivência. Se ela acontece de forma tácita, as mudanças morais vão acontecendo. Não aceitar isso é não aceitar a própria moral.
As belezas do Tocantins
Júnior Grings, Campos Lindos (TO)
Alguns dias desaparecido aqui do Capeta, mas podem ficar tranqüilos: continuo vivo. A rotina de trabalho apertou um pouco, por causa do final de ano. Na última quinta-feira (4), presenciei uma cena rara e de imensa beleza: dois filhotes de Jaguatirica cruzaram nosso caminho. Assim que perceberam nossa presença, pularam para o mato. Foram alguns segundos apenas, nem tempo para a fotografia. Entretanto o registro em nosso cérebro ficou. A natureza é bela em sua essência.
Falando em beleza da natureza: um pouco antes do entardecer, o tempo armou-se para a chuva. Já estávamos na cidade e conseguimos registrar a cena. Posteridade por si só. Os créditos da fotografia ficam por conta do meu colega Solano Dickel Dias.
Para admirar ainda mais a paisagem, clique na foto.
Alguns dias desaparecido aqui do Capeta, mas podem ficar tranqüilos: continuo vivo. A rotina de trabalho apertou um pouco, por causa do final de ano. Na última quinta-feira (4), presenciei uma cena rara e de imensa beleza: dois filhotes de Jaguatirica cruzaram nosso caminho. Assim que perceberam nossa presença, pularam para o mato. Foram alguns segundos apenas, nem tempo para a fotografia. Entretanto o registro em nosso cérebro ficou. A natureza é bela em sua essência.
Falando em beleza da natureza: um pouco antes do entardecer, o tempo armou-se para a chuva. Já estávamos na cidade e conseguimos registrar a cena. Posteridade por si só. Os créditos da fotografia ficam por conta do meu colega Solano Dickel Dias.
Para admirar ainda mais a paisagem, clique na foto.
Universidade + universitário = crise (ou acomodação?)
Qual é a real função da universidade? Ou, talvez, poderíamos reformular a pergunta: qual é a principal função da universidade para com o universitário? Com certeza, em qualquer enquête, a “profissionalização” apareceria com um largo percentual, por inferência apareceria também “ensinar”, ou promover ensinamentos. Entretanto, o primeiro objetivo, e por assim principal, é provocar uma crise. Isso, provocar crise.
Constitucionalmente, todo formado em nível superior tem um contrato fixado com o país, onde ele se compromete em ser um agente de desenvolvimento econômico, social e cultural, da sua região. Os leitores mais apressados possivelmente devem estar se perguntando, e a crise onde entra nisso?
Ser agente do desenvolvimento é criar novos conceitos, é ir muito além da repetição de técnicas. Precisamos gerar conhecimento tanto dentro como fora da universidade. Para gerar novos conhecimentos ou conceitos, precisamos derrubar os estabelecidos anteriormente. Só derrubamos nossas convicções pré-estabelecidas se entrarmos em crise, se vivermos em crise.
Falar isso dentro das paredes da academia soa como uma heresia. Incrivelmente, a fábrica de formadores de conceitos, está moldada para ser uma fábrica de técnicos. Jovens entram aos montes nos cursos superiores esperando aprenderem direitinho o manual prático da profissão escolhida.
Indubitavelmente, precisamos da crise para nossa evolução teórica. Ser agente do desenvolvimento é ser agente da crise. A técnica é fundamental, mas novas técnicas só surgem da crise.
Poema da redação para um correspondente no Tocantins
Juca Fortes
Custa escrever:
"tô aqui no TO e o mundo é lindo!” ou
"A vida é uma merda e tô aqui no tocantins.”
Custa mandar um alô?
Junior Grings, da um sinal, manda um fax, um e-mail,
um sedex com as frutas da estação!
Manda uma foto das terras que você comprou!
Custa escrever:
"tô aqui no TO e o mundo é lindo!” ou
"A vida é uma merda e tô aqui no tocantins.”
Custa mandar um alô?
Junior Grings, da um sinal, manda um fax, um e-mail,
um sedex com as frutas da estação!
Manda uma foto das terras que você comprou!
Sinceramente e com apreço,
O Blog do Capeta
PS: da próxima vez escreve o nome do fotografado na legenda da foto da cara do fotografado.
Entendeu?
O locutor de Campos Lindos
Júnior Grings, de Campos Lindos (TO)
Estou em viagem ao norte do país. A trabalho, claro. Ainda não me sobraram vinténs para umas férias. O nome da pequena cidade onde estou ancorado é Campos Lindos, fica na divisa do Tocantins com o Maranhão. Quero aos poucos apresentar a cidade aos amigos do Capeta. Hoje, eu apresento uma grande figura, um locutor da rádio local: Elton Alves da Silva, popularmente conhecido com o pseudônimo de TomBH.
Tom anima as noites da cidade com o seu programa Toca Tudo no Ar (com direito trocadilho e tudo). O nome da rádio onde Tom apresenta o seu programa é Serra FM. Podemos dizer que o Senhor Alves da Silva é uma metralhadora de palavras ambulante. Em apenas cinco minutos ele despeja uma centena de histórias. Elton veio parar em Campos Lindos após sua empresa passar por aqui. Gostou dos ares e ficou.
Para encerrar nosso primeiro relato nortista, lá vai uma frase bem usada pelo nosso impetuoso amigo: “ Te pela e te deita. Te deita e não te Tapa”.
Horizontina Futsal na luta pelo tetra

Júnior Grings, de Horizontina
Horizontina Futsal, atual tri-campeão gaúcho, joga sua vida na série ouro nesse sábado. Alternando altos e baixos durante o ano todo o time de Horizontina ocupa hoje a oitava colocação na tabela de classificação com 25 pontos. Nesse sábado às 20 horas e 30 minutos enfrenta no Edio Stoll a equipe do Bom Gosto Futsal de Tapejara, que atualmente se encontra na nona colocação com 24 pontos. Um ponto atrás da equipe de Horizontina. Vencendo os horizontinenses garantem a classificação para a próxima fase, já uma derrota complica a vida da equipe na competição.
Mais do que nunca o Horizontina Futsal precisa do apoio da sua torcida, que esse ano ainda não lotou o ginásio. É bom lembrar que nos últimos anos, a torcida horizontinense fez a diferença tanto dentre como fora de casa. A foto postada ilustra bem isso, torcedores saíram de Horizontina viajaram mais de 500 km para ver a equipe conquistar o tri-campeonato em Caxias do Sul contra a UCS/Cortiana em 2007.
Um dos mais emblemáticos Torcedores do Horizontina Futsal é Paulo Stein também conhecido como Preto, fundador da Torcida 10 Organizada, Preto parece já ter a receita para o Tetra-Campeonato: Temos que vencer o jogo e espero que a torcida apóie o time, basta vencermos para chegar entre os 8 classificados. Depois a camisa vai ter que pesar e vamos em busca do tetra. Já fomos desacreditados outras vezes, e nessa hora, quando torcida e time se unem é que crescemos.
Os créditos da foto são da equipe de Marketing do Horizontina Futsal.
A verdadeira função da linguagem
Problemas da Tecnologia VII
Júnior Grings, de Horizontina
Quem nunca baixou uma música da internet que atire a primeira pedra. Criar ferramentas de interação para as pessoas é também criar a possibilidade de multiplicar e fortalecer sentimentos comuns. Desde a minha adolescência convivi com uma prática comum entre jovens, a troca de sons, compartilhar músicas é algo extremamente natural.
A tecnologia veio e oportunizou ferramentas capazes de multiplicar essa prática pelo mundo inteiro. Uma prova disso é a comunidade no Orkut “Discografias”. Comunidade que caminha a passos seguros para um milhão de participantes. Sua principal atividade é disponibilizar links com músicas em mp3 para os internautas fazerem downloads.
Agora essa comunidade tem sua existência assombrada pela APCM (Associação Antipirataria Cinema e Música), que inclusive chama a “Discografias” de seu principal cliente em que tange música. Acompanhe matéria da FOLHAOLINE.
Como eu mencionei acima, criar ferramentas de interação para as pessoas é também criar a possibilidade de multiplicar e fortalecer sentimentos comuns. Os direitos autorais devem ser preservados, mas talvez se as gravadoras abrissem a caixa preta dos custos de um CD ou DVD, e tivessem a disposição de discutir alternativas com os maiores interessados (os consumidores) seria muito mais fácil de diminuir a pirataria. Antes disso, viva a pirataria, viva a “Discografias”.
Quem nunca baixou uma música da internet que atire a primeira pedra. Criar ferramentas de interação para as pessoas é também criar a possibilidade de multiplicar e fortalecer sentimentos comuns. Desde a minha adolescência convivi com uma prática comum entre jovens, a troca de sons, compartilhar músicas é algo extremamente natural.
A tecnologia veio e oportunizou ferramentas capazes de multiplicar essa prática pelo mundo inteiro. Uma prova disso é a comunidade no Orkut “Discografias”. Comunidade que caminha a passos seguros para um milhão de participantes. Sua principal atividade é disponibilizar links com músicas em mp3 para os internautas fazerem downloads.
Agora essa comunidade tem sua existência assombrada pela APCM (Associação Antipirataria Cinema e Música), que inclusive chama a “Discografias” de seu principal cliente em que tange música. Acompanhe matéria da FOLHAOLINE.
Como eu mencionei acima, criar ferramentas de interação para as pessoas é também criar a possibilidade de multiplicar e fortalecer sentimentos comuns. Os direitos autorais devem ser preservados, mas talvez se as gravadoras abrissem a caixa preta dos custos de um CD ou DVD, e tivessem a disposição de discutir alternativas com os maiores interessados (os consumidores) seria muito mais fácil de diminuir a pirataria. Antes disso, viva a pirataria, viva a “Discografias”.
Problemas da tecnologia VI: conhecimento e informação

Jr. Grings, de Horizontina
Talvez esse tema não seja propriamente um problema da tecnologia. Mas como o Everton Maciel sugeriu que eu voltasse com essa série, aqui estou. Alguns dias atrás um jovem, estudante do ensino médio, fez uma afirmação que me deixou preocupado. Seu tom de voz aumentou para exclamar que: “a internet é inegavelmente a maior revolução do conhecimento”. Fugi como um rato da discussão. Achei totalmente descabido o ambiente e os ânimos para o debate. Entretanto, resolvi enviar-lhe um e-mail como também postar no blog o conteúdo.
Talvez minha ignorância seja suficientemente grande para tapar meus olhos ao obvio, todavia, dar poderes revolucionários à internet sobre o conhecimento, é algo que me apavora. É inegável que a rede mundial de computadores é a revolução do acesso às informações. Com a internet, temos acesso, em poucos minutos, a grandes ou pequenos acontecimentos do mundo inteiro. Mas informação não é conhecimento. Não chegamos ao conhecimento sem informações, nem aqui e nem na China, mas as formas de se chegar ao conhecimento ainda são as mesmas da Grécia Antiga até hoje. Não existem atalhos para o conhecimento, ainda precisamos de leitura e reflexão (muito além do esgotamento, diga-se de passagem).
A internet nos fornece um monte de retalhos, precisamos avaliar cada um deles, descartando uns aceitando outros. No entanto, esses retalhos sempre serão apenas informações, quem pode fazer a revolução no conhecimento é o ser humano, e não suas invenções.
Voltando
Júnior Grings
Voltando a esse pequeno espaço virtual, depois de um pequeno sumiço. Quero fazer uma pequena colocação: a democracia não seria justa muito menos plena, se a corrupção e as malfeitorias políticas não tivessem seu espaço garantindo. Democracia é, sim, a representação de todas as facções da população.
E para encerar esse aforisma, ao menos é assim que o Juca Fortes chama meus textos, recordo o ex-ministro da educação francês, Luc Ferry (foto): a democracia é o pior sistema de governo, depois de todos os outros.

E para encerar esse aforisma, ao menos é assim que o Juca Fortes chama meus textos, recordo o ex-ministro da educação francês, Luc Ferry (foto): a democracia é o pior sistema de governo, depois de todos os outros.
Entanda, se puder
Jr, Grings, de Horizontina
Estou há dias tentando dimensionar a distância entre duas pessoas. Sei que metricamente é possível fazer essa mensuração. Entretanto, determinar o que aproxima ou distancia as pessoas é algo difícil de se palpar
Tenho aqui, entre meus botões, que a melhor maneira de saber a proximidade humana é a linguagem, ou quem sabe a ausência dela. As expressões e interpretações aproximam as pessoas umas das outras.
Seguindo esse raciocínio, podemos inferir que ferramentas como telefone e internet, são grandes instrumentos para diminuir distâncias. Todavia, existe um pequeno detalhe em meio a isso tudo: quando nos comunicamos de forma indireta, estamos muito mais relacionados com nós e com nossas idéias do que com as outras pessoas. Desenhamos as palavras a nossa maneira, o que, muitas vezes, não reflete o que o locutor queria dizer.
Ter cuidado e cautela na hora de receber as manifestações das outras pessoas é um bom exercício para evitarmos ansiedades e desejos sem correspondência.
Estou há dias tentando dimensionar a distância entre duas pessoas. Sei que metricamente é possível fazer essa mensuração. Entretanto, determinar o que aproxima ou distancia as pessoas é algo difícil de se palpar
Tenho aqui, entre meus botões, que a melhor maneira de saber a proximidade humana é a linguagem, ou quem sabe a ausência dela. As expressões e interpretações aproximam as pessoas umas das outras.
Seguindo esse raciocínio, podemos inferir que ferramentas como telefone e internet, são grandes instrumentos para diminuir distâncias. Todavia, existe um pequeno detalhe em meio a isso tudo: quando nos comunicamos de forma indireta, estamos muito mais relacionados com nós e com nossas idéias do que com as outras pessoas. Desenhamos as palavras a nossa maneira, o que, muitas vezes, não reflete o que o locutor queria dizer.
Ter cuidado e cautela na hora de receber as manifestações das outras pessoas é um bom exercício para evitarmos ansiedades e desejos sem correspondência.
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